Rejane Augusto (Academica)
Filha de Gustavo Augusto Lima e Laura Monteiro Augusto, Rejane Monteiro Augusto Gonçalves é natural de Lavras da Mangabeira – CE, nascida em 3.9.1948. Graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Ceará, em 1995, e tomou posse do cargo de técnico judiciário do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará em 1992, aprovada que fora em concurso público promovido por aquele TRE. É concluinte do Curso de Especialização em Administração Pública. Impulsionada pela necessidade de conhecer melhor a história de sua terra natal, começou a freqüentar arquivos, hemerotecas e bibliotecas de Fortaleza, buscando acordar o passado, descobrir trilhas e reconstituir momentos da história. No prazeroso encontro de cada fato novo, conseguiu publicar Lavras da Mangabeira – Um Marco Histórico, no ano de 1984, edição comemorativa do centenário da Cidade de Lavras, estreitando, a partir daí, a intimidade com jornais, livros e documentos que tinham muito a lhe transmitir. Daí se seguiram outras publicações: Coronel João Augusto Lima, 1986; A Vocação Política de Fideralina Augusto Lima - Discurso de Posse da Cadeira n.º 52 na Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno, 1991; Umari, Baixio, Ipaumirim – Subsídios para a História Política, 1997; Lavras da Mangabeira - Um Marco Histórico, 2ª edição, 2004. Co-editou os livros: Páginas de Nossa Vida, 1987; Cândida Maria Santiago Galeno – Nossa Nenzinha, 1988; Um Livro da Ala, 1992 e Mulheres do Brasil, 1993. No Tribunal Regional Eleitoral, além de suas atividades específicas, passou a integrar um grupo de pesquisa para a editoração de publicações do TRE, bem como uma equipe de revisão a atuar na Seção de Editoração do Tribunal, com curso de capacitação para o desempenho desse mister. São obras pesquisadas pelo grupo: Fragmentos da Memória do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, 2003; Zonas Eleitorais do Estado do Ceará – Aspectos Históricos – 1932–2005, 2005; Primeiras Eleições e Acervo Documental, 2007. Além de pertencer à Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno, ocupando a Cadeira n. 52, que tem como Patrona Fideralina Augusto Lima, sua trisavô, passa a compor a Academia Lavrense de Letras com a posse da Cadeira n. 8, que tem como Patrono Gustavo Augusto Lima, seu pai.
Fonte: http://www.lavrasce.com.br/
Gustavo Augusto Lima (Patrono)
Cientista da Agricultura
Nasceu no dia 5 de janeiro de 1917, em Lavras da Mangabeira – CE, filho do Coronel João Augusto Lima e Marieta Leite Lima, bisneto de Ildefonso Correia Lima e Fideralina Augusto Lima. Diplomado Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Ceará, no ano de 1939, exerceu as seguintes funções: servidor do Tribunal de Contas do Ceará; sub-assistente da Secretaria de Agricultura, com estágio de seis meses no Instituto Baiano do Fumo, no Município de Afonso Pena/BA; Professor Catedrático de Agricultura Geral e Especial do Colégio Agrícola de Lavras da Mangabeira, posteriormente denominado Colégio Agrícola Professor Gustavo Augusto Lima. Como professor, preocupava-se com a escassez de livros a indicar aos alunos sobre as matérias que ensinaria. Em face dessa dificuldade, organiza, ele próprio, o conteúdo das disciplinas a lecionar, levando-o a intensificar suas pesquisas. Desenvolve um ensino teórico-prático-experimental, dali advindo embasamento para a edição de seus livros. E assim, passa a adquirir, para subsidiar o trabalho de docente, livros técnicos e de estatística, inclusive de outros países produtores de arroz, milho, feijão-de-corda, cana-de-açúcar, algodão e demais culturas. Com o decorrer do tempo, inicia a editoração do primeiro livro, Cultura do Arroz, que publicou em 1973. Foi extraordinária a aceitação. Conforme comentário do Dr. José Guimarães Duque, “[...] Ele escreveu um livro completo, em linguagem simples, para estudantes e agricultores, com a sua longa experiência de Técnico, para as condições do Ceará. Ele tentou ser útil na disseminação de conhecimento para os interessados aumentarem a produção e conseguiu o objetivo na comunicação.” E acrescenta: “Gustavo Augusto Lima é da geração seguidora dos Mestres Pioneiros Humberto de Andrade, Esmerino Parente, Aristóbulo de Castro e outros, incluindo Renato Braga. Gustavo é da geração madura no estudo das questões agrícolas e o seu cabedal de saber deve ser mui aproveitado para o proveito de nossa gente.” Os elogios recebidos e o sucesso de sua primeira obra fizeram fluir, naturalmente, outras publicações: Cultura do Milho – 1ª edição, 1975; Cultura do Feijão-de-Corda – 1ª edição, 1980; Cultura do Arroz – 2ª edição, 1982; Cultura da Cana-de-açúcar – 1ª edição, 1984. A respeito do livro Cultura do Feijão-de-Corda, depõe Manuel Eduardo Pinheiro Campos, então Secretário de Cultura e Desporto do Estado do Ceará: “É um cuidadoso trabalho técnico de um profundo conhecedor dos assuntos da agricultura do Ceará.” Para o Prof. Paulo Elpídio de Menezes Neto, na época, Reitor da UFC, “ é obra de grande valia para os estudantes e pesquisadores do assunto, bem como para professores e alunos dos cursos de Agronomia.” Quanto à obra Cultura da Cana-de-açúcar, a Associação de Engenheiros Agrônomos do Ceará manifestou-se: “[...] publicação didática de valor técnico e cultural que bem demonstra o esforço, a tenacidade e dedicação com que o ilustre colega e professor vem pautando a sua vida profissional”. As publicações da lavra do Agrônomo Gustavo Augusto Lima se espalham, então, ganhando lugar nas bibliotecas de escolas agrícolas e de universidades brasileiras; do Instituto do Açúcar e do Álcool, no Rio de Janeiro; do Instituto Agronômico, em Campinas-SP; do Instituto Rio Grandense do Arroz; da Embrapa, em Pelotas e na Bahia. Espalham-se, ganhando lugar nas prateleiras do Instituto Penal Vieira Ferreira Neto e do Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro. A instituições de outros países, notadamente o Instituto Nacional de Investigaciones Agrarias – Madrid; a Organização Meteorológica Mundial – Genebra; a Federacion Nacional de Arroceros – Bogotá/Colômbia; o Instituto Internacional de Investigações Arrozeiras – Los Bañnos – Filipinas; o Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas – OEA –Turrialba/Costa Rica; a Faculdade de Agronomia da Universidade do Chile – Santiago/Chile, também chegou o valoroso trabalho resultante do profundo conhecimento técnico, da pesquisa e dos experimentos do Cientista Gustavo Augusto Lima. Com tantos livros publicados, imortaliza-se Gustavo Augusto Lima, que esculpe seu nome na história da literatura cearense e do ensino técnico-agrícola nordestino. A esse respeito, afirma o Dr. João Ribeiro Ramos, presidente da Academia Sobralense de Estudos e Letras, “ter tido o prazer de acompanhar-lhe a trajetória luminosa no Magistério e nas Letras do Ceará, numa belíssima contribuição ao Ensino e à Cultura, dentro da especialidade em que se consagra Mestre.” Cognominando-o de “mecenas de Lavras pelas suculentas e monumentais folhas de serviço prestado à nunca assaz decantada Terra dos Augustos Limas”, João Alves Teixeira, da Academia Sobralense de Letras, apresenta o nome de Gustavo Augusto Lima para fazer jus ao Título Honorário de Componente Emérito do Silogeu Sobralense e de Acadêmico correspondente. Envaidecia-o, igualmente, a sua eleição para membro correspondente do Instituto Cultural do Vale Caririense. De tradicional família política, tinha como valor de referência o avô paterno, Coronel Gustavo Augusto Lima - Deputado Estadual, presidente da Assembléia, vice-governador do Ceará e prefeito municipal de Lavras, o qual, no dizer do historiador Joaryvar Macedo, “comandava e dispunha de um terço do eleitorado cearense”. Gustavo Augusto primou por imitá-lo na conduta transparente, no respeito e na decência. Além de tudo, amava o serviço em favor de sua terra. Como prefeito, ele revolucionou, renovou, inovou, construiu, conseguindo milagres na área sócio-educativa-assistencial. Comprovando essa afirmativa, aí estão o prédio dos Correios e Telégrafos; o da Prefeitura Municipal; o da atual Escola de Ensino Fundamental e Médio Filgueiras Lima; o Colégio Agrícola - do qual foi diretor durante dez anos – e o Posto Agropecuário, cujos terrenos foram adquiridos na sua gestão. Com transparência administrativa, essas foram algumas de suas realizações nas duas vezes em que ocupou o cargo de prefeito: a primeira, de 13.3.1946 a 10.3.1947, nomeado pelo Interventor Federal Dr. Pedro Firmeza, e a segunda, com mandato de 6.1.1948 a 31.1.1951, eleito no pleito municipal de 7.12.1947. Concorreu às eleições estaduais de 1962, ocupando Cadeira na Assembléia Legislativa do Ceará. Como deputado, projetos e reivindicações, às dezenas, ganharam vida pela força de sua intransigência em lutar a favor de seus conterrâneos e pelo ensino agrícola no Ceará. Constante na tribuna dessa Casa com seus pronunciamentos, não foi somente um grande deputado, mas foi, antes de tudo, um autêntico defensor de Lavras da Mangabeira. Gustavo Augusto Lima deixou em meio caminho a editoração do livro Cultura do Algodão e as pesquisas sobre a cultura do fumo e sobre frutos silvestres, temas das obras que se seguiriam. Nenhum livro mais escreveu; nenhuma de suas sementes teve tempo de germinar; nenhum benefício mais prestou à Ciência da Agricultura. Tudo isso porque, em 28 de dezembro de 1988, ele próprio se fez semente para renascer nos ensinamentos que deixou. Os livros de sua biblioteca continuam à disposição de estudantes do Curso de Agronomia, porquanto foram doados à biblioteca da Universidade Federal do Ceará, a cujo Centro de Memória também foi doado seu diploma de Engenheiro Agrônomo, concedido pela UFC no ano de 1939.
Fonte: www.lavrasce.com.br/
Nasceu no dia 5 de janeiro de 1917, em Lavras da Mangabeira – CE, filho do Coronel João Augusto Lima e Marieta Leite Lima, bisneto de Ildefonso Correia Lima e Fideralina Augusto Lima. Diplomado Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Ceará, no ano de 1939, exerceu as seguintes funções: servidor do Tribunal de Contas do Ceará; sub-assistente da Secretaria de Agricultura, com estágio de seis meses no Instituto Baiano do Fumo, no Município de Afonso Pena/BA; Professor Catedrático de Agricultura Geral e Especial do Colégio Agrícola de Lavras da Mangabeira, posteriormente denominado Colégio Agrícola Professor Gustavo Augusto Lima. Como professor, preocupava-se com a escassez de livros a indicar aos alunos sobre as matérias que ensinaria. Em face dessa dificuldade, organiza, ele próprio, o conteúdo das disciplinas a lecionar, levando-o a intensificar suas pesquisas. Desenvolve um ensino teórico-prático-experimental, dali advindo embasamento para a edição de seus livros. E assim, passa a adquirir, para subsidiar o trabalho de docente, livros técnicos e de estatística, inclusive de outros países produtores de arroz, milho, feijão-de-corda, cana-de-açúcar, algodão e demais culturas. Com o decorrer do tempo, inicia a editoração do primeiro livro, Cultura do Arroz, que publicou em 1973. Foi extraordinária a aceitação. Conforme comentário do Dr. José Guimarães Duque, “[...] Ele escreveu um livro completo, em linguagem simples, para estudantes e agricultores, com a sua longa experiência de Técnico, para as condições do Ceará. Ele tentou ser útil na disseminação de conhecimento para os interessados aumentarem a produção e conseguiu o objetivo na comunicação.” E acrescenta: “Gustavo Augusto Lima é da geração seguidora dos Mestres Pioneiros Humberto de Andrade, Esmerino Parente, Aristóbulo de Castro e outros, incluindo Renato Braga. Gustavo é da geração madura no estudo das questões agrícolas e o seu cabedal de saber deve ser mui aproveitado para o proveito de nossa gente.” Os elogios recebidos e o sucesso de sua primeira obra fizeram fluir, naturalmente, outras publicações: Cultura do Milho – 1ª edição, 1975; Cultura do Feijão-de-Corda – 1ª edição, 1980; Cultura do Arroz – 2ª edição, 1982; Cultura da Cana-de-açúcar – 1ª edição, 1984. A respeito do livro Cultura do Feijão-de-Corda, depõe Manuel Eduardo Pinheiro Campos, então Secretário de Cultura e Desporto do Estado do Ceará: “É um cuidadoso trabalho técnico de um profundo conhecedor dos assuntos da agricultura do Ceará.” Para o Prof. Paulo Elpídio de Menezes Neto, na época, Reitor da UFC, “ é obra de grande valia para os estudantes e pesquisadores do assunto, bem como para professores e alunos dos cursos de Agronomia.” Quanto à obra Cultura da Cana-de-açúcar, a Associação de Engenheiros Agrônomos do Ceará manifestou-se: “[...] publicação didática de valor técnico e cultural que bem demonstra o esforço, a tenacidade e dedicação com que o ilustre colega e professor vem pautando a sua vida profissional”. As publicações da lavra do Agrônomo Gustavo Augusto Lima se espalham, então, ganhando lugar nas bibliotecas de escolas agrícolas e de universidades brasileiras; do Instituto do Açúcar e do Álcool, no Rio de Janeiro; do Instituto Agronômico, em Campinas-SP; do Instituto Rio Grandense do Arroz; da Embrapa, em Pelotas e na Bahia. Espalham-se, ganhando lugar nas prateleiras do Instituto Penal Vieira Ferreira Neto e do Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro. A instituições de outros países, notadamente o Instituto Nacional de Investigaciones Agrarias – Madrid; a Organização Meteorológica Mundial – Genebra; a Federacion Nacional de Arroceros – Bogotá/Colômbia; o Instituto Internacional de Investigações Arrozeiras – Los Bañnos – Filipinas; o Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas – OEA –Turrialba/Costa Rica; a Faculdade de Agronomia da Universidade do Chile – Santiago/Chile, também chegou o valoroso trabalho resultante do profundo conhecimento técnico, da pesquisa e dos experimentos do Cientista Gustavo Augusto Lima. Com tantos livros publicados, imortaliza-se Gustavo Augusto Lima, que esculpe seu nome na história da literatura cearense e do ensino técnico-agrícola nordestino. A esse respeito, afirma o Dr. João Ribeiro Ramos, presidente da Academia Sobralense de Estudos e Letras, “ter tido o prazer de acompanhar-lhe a trajetória luminosa no Magistério e nas Letras do Ceará, numa belíssima contribuição ao Ensino e à Cultura, dentro da especialidade em que se consagra Mestre.” Cognominando-o de “mecenas de Lavras pelas suculentas e monumentais folhas de serviço prestado à nunca assaz decantada Terra dos Augustos Limas”, João Alves Teixeira, da Academia Sobralense de Letras, apresenta o nome de Gustavo Augusto Lima para fazer jus ao Título Honorário de Componente Emérito do Silogeu Sobralense e de Acadêmico correspondente. Envaidecia-o, igualmente, a sua eleição para membro correspondente do Instituto Cultural do Vale Caririense. De tradicional família política, tinha como valor de referência o avô paterno, Coronel Gustavo Augusto Lima - Deputado Estadual, presidente da Assembléia, vice-governador do Ceará e prefeito municipal de Lavras, o qual, no dizer do historiador Joaryvar Macedo, “comandava e dispunha de um terço do eleitorado cearense”. Gustavo Augusto primou por imitá-lo na conduta transparente, no respeito e na decência. Além de tudo, amava o serviço em favor de sua terra. Como prefeito, ele revolucionou, renovou, inovou, construiu, conseguindo milagres na área sócio-educativa-assistencial. Comprovando essa afirmativa, aí estão o prédio dos Correios e Telégrafos; o da Prefeitura Municipal; o da atual Escola de Ensino Fundamental e Médio Filgueiras Lima; o Colégio Agrícola - do qual foi diretor durante dez anos – e o Posto Agropecuário, cujos terrenos foram adquiridos na sua gestão. Com transparência administrativa, essas foram algumas de suas realizações nas duas vezes em que ocupou o cargo de prefeito: a primeira, de 13.3.1946 a 10.3.1947, nomeado pelo Interventor Federal Dr. Pedro Firmeza, e a segunda, com mandato de 6.1.1948 a 31.1.1951, eleito no pleito municipal de 7.12.1947. Concorreu às eleições estaduais de 1962, ocupando Cadeira na Assembléia Legislativa do Ceará. Como deputado, projetos e reivindicações, às dezenas, ganharam vida pela força de sua intransigência em lutar a favor de seus conterrâneos e pelo ensino agrícola no Ceará. Constante na tribuna dessa Casa com seus pronunciamentos, não foi somente um grande deputado, mas foi, antes de tudo, um autêntico defensor de Lavras da Mangabeira. Gustavo Augusto Lima deixou em meio caminho a editoração do livro Cultura do Algodão e as pesquisas sobre a cultura do fumo e sobre frutos silvestres, temas das obras que se seguiriam. Nenhum livro mais escreveu; nenhuma de suas sementes teve tempo de germinar; nenhum benefício mais prestou à Ciência da Agricultura. Tudo isso porque, em 28 de dezembro de 1988, ele próprio se fez semente para renascer nos ensinamentos que deixou. Os livros de sua biblioteca continuam à disposição de estudantes do Curso de Agronomia, porquanto foram doados à biblioteca da Universidade Federal do Ceará, a cujo Centro de Memória também foi doado seu diploma de Engenheiro Agrônomo, concedido pela UFC no ano de 1939.
Fonte: www.lavrasce.com.br/
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