sábado, 4 de dezembro de 2010

CADEIRA Nº 10

Bruno Pedrosa (Academico)

BRUNO PEDROSA é o nome pelo qual se tornou conhecido Raimundo Pinheiro Pedrosa, monge beneditino e pintor de renome internacional, nascido no Sítio Catingueira do Distrito de Mangabeira no município de Lavras da Mangabeira, estado do Ceará – Brasil, aos 11 de janeiro de 1950.
Iniciou-o os seus estudos na cidade do Crato, transferindo-se posteriormente para Fortaleza e, em seguida, para o Rio de Janeiro, onde, em 1974, licenciou-se em Desenho e Plástica pela Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, realizando igualmente estágios de aperfeiçoamento em alguns países da Europa, especialmente França e Inglaterra, integrando-se sobremodo nos meios artísticos e culturais londrinos.
Terminada a sua formação universitária, dedicou-se ao exercício do magistério, lecionando Folclore, Museologia e História da Arte em vários estabelecimentos de ensino do Rio de Janeiro.
Em 1976, já consagrado pela crítica, ingressou no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, onde permaneceu por um período de seis anos, tendo na clausura aprimorado as suas exímias habilidades de desenhista e aí havendo recebido o nome religioso de Irmão Bruno, em substituição ao seu nome secular Raimundo Pinheiro Pedrosa, ou R. Pedrosa, como costumava assinar os seus trabalhos artísticos.
Em fevereiro de 1981, tendo que fazer opção entre a vida monástica e a pintura, decidiu-se pela segunda alternativa, montando na oportunidade o seu próprio atelier, onde pinta, pelo menos, dez horas por dia.
“A biografia do Irmão Bruno Pedrosa daria um livro”, já se afirmou alhures. Porém eu argumentaria que um único livro não seria suficiente, pois sendo a sua produção imensa e diversificada, só mesmo uma enciclopédia forneceria o espaço necessário para os relatos da sua curta, porém movimentada existência de pintor renomado.
Pois bem: passemos agora ao conhecimento de algumas atividades da vida artística do Irmão Bruno. Partindo-se do Ceará, onde fundou o Museu de Arte do Crato e expôs na Galeria do Ideal Clube e na Casa de Cultura Raimundo Cela, em Fortaleza, esse ilustre cearense já realizou quase uma centena de exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil como no exterior, dentre todas enumerando-se as intituladas – Novos Artistas Cearenses, em Recife, 1967; Artistas Cearenses, Curitiba, Escola Fluminense de Artes Plásticas, Niterói, e Prefeitura Municipal de Petrópolis, 1968; Salão Fluminense de Belas Artes, Niterói, e Secretaria de Turismo de Nova Friburgo, Rio, 1969; Sociedade Brasileira de Belas Artes, Rio, Galeria de Artistas Cearenses, Natal, e Casagrande Galeria de Arte, Goiânia, 1970; Salão Paranaense de Artes Plásticas, Curitiba, Salão de Arte Universitária, Belo Horizonte, e Galeria Intercontinental de Petrópolis, 1971; Mostra de Arte Universitária, Porto Alegre, e Salão de Artes Plásticas de Valença, Rio, 1972; Centro Niteroiense de Turismo, Rio, Mostra Nacional de Artes, Belo Horizonte, e Salão Oficial da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, Minas, 1973.
Em 1974, participou de exposição coletiva no Palácio de Cristal, em Petrópolis, e da amostra Litógrafos Sul-americanos no Museu Del Grabado Buenos Aires, na Argentina.
Em 1975, integrou as exposições: Artes Plásticas e Literatura, em Manágua, Nicarágua; Palácio das Belas Artes e Quatro Artistas Brasileiros, no México, DF; e Cherry e Chasse Art Festival e Gallery Of Contemporary Art, a primeira na Califórnia e a segunda em Washington, nos Estados Unidos.
Entre as suas exposições individuais, enumeram-se: Iate Club de Itacoatiara, Niterói, 1968; Centro de Turismo de Ouro Preto, Minas, e Museu Antônio Parreiras, Niterói, 1969; Associação Brasileira de Imprensa, Rio, 1970; Centro Cultural Leme, Rio, Instituto Brasil Estados Unidos, Santos, e Museu de Arte e Cultura Popular de Cuiabá, 1971; Museu de Arte do Crato, Ceará, e Galeria de Arte Casablanca, Petrópolis, 1973; Departamento de Artes da Universidade de Tennessee, Estados Unidos, 1974; Galeria “Cor de Rosa”, Niterói, e Fundação Hartford-Bristol, Nova York, Estados Unidos, 1975; Galeria da Casa do Estudante do Brasil, Rio, e Museu de Arte de São Paulo, em 1979.
No Centro Cultural Pascoal de Carlos Magno e na Galeria Nonza-Itaipu, ambas de Niterói, participou de mostras coletivas em 1980 e 1981, respectivamente, e no Salão Nacional de Belas Artes, do Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro, registre-se expôs anualmente de 1970 a 1974.
Em 1981, realizou exposição em Niterói, Rio de Janeiro, e em Lisboa, Portugal; e, em 1982, no Museu de Arte Sacra de Olinda, Pernambuco, e em Califórnia, nos Estados Unidos, entre outras realizações artísticas cujas notícias não chegaram ao nosso conhecimento.
Entre as suas principais premiações, destacam-se: Medalha de Prata, da Prefeitura Municipal de Petrópolis; Medalha de Bronze, da Sociedade Nacional de Belas Artes; Medalha de Bronze, da Sociedade Valenciana de Artes Plásticas; Medalha de Bronze, do Salão Municipal de Juiz de Fora; e Medalha do Sesquicentenário da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
Em 1973, Irmão Bruno Pedrosa lançou o álbum “Ouro Preto, Cenário de Tiradentes”, o qual, além do sucesso que obteve no Brasil, alcançou repercussão igualmente nos Estados Unidos, com exposições itinerantes na Panamerican Union, em Washington; na Galeria Couturier, em New Haven e na Galeria Bristol, em Minneapolis.
Em 1980, ainda na clausura, lançaria “O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro”, álbum contendo trinta desenhos a bico-de-pena, comemorativo dos 1.500 anos da Ordem Beneditina, com ampla repercussão nos meios artísticos nacionais e estrangeiros.
Sobre a sua produção artística, já se manifestaram os mais autorizados escritores e críticos de arte brasileiros, tais como Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Gilberto Freire, Austregésilo de Atahyde, Antônio Carlos Vilaça, Pascoal de Carlos Magno e Pietro Maria Bardi.
Ainda sobre o irmão Bruno Pedrosa, leia-se do jornalista e historiador caririense João Lindemberg de Aquino o artigo intitulado “Um Pintor Cearense”, em O Povo, edição de 12 de outubro de 1980, bem como os textos de Clarival do Prado Valadares, no Jornal do Brasil, e de Flávio Aquino, na revista Manchete, e, especialmente, o que sobre ele escreveu o crítico de arte parisiense Paul Galy-Carles, no opúsculo “R. Pedrosa”.
Significativos, igualmente, a seu respeito, são os textos de Ricardo Drumond, Roberto Camargo e Elizabeth Orsini, chegando o primeiro deles a mencionar que “recorrendo a uma linguagem plástica de sentido dinâmico, Pedrosa revela uma apurada consciência da problemática da arte contemporânea, em nítido paralelismo com setores determinantes da ciência e da ficção dos nossos dias”.
Paralelamente à pintura, dedica-se o Irmão Bruno às pesquisas arqueológicas das civilizações pré-colombianas, especialmente à dos Incas e a de outros povos indígenas dos altiplanos bolivianos e das costas do Pacífico. Visitando “in loco” todas as ruínas inca-peruanas, desenvolveu interessante pesquisa sobre a arquitetura e os sistemas de construções dos povos indianos.
Aproveitando sua presença em Cuzco, empreendeu estudo sobre a arte desenvolvida naquela comunidade colonial peruana pelos padres jesuítas, de tudo resultando o trabalho intitulado “A Escola Cuzquenha de Pintura”.
“Como pintor seu trabalho é visivelmente influenciado pelos muralistas mexicanos, principalmente por David Alfaro Siqueiros, a quem está intimamente ligado pelo estudo e uso continuado do colorido vibrante.”
“Seu trabalho passou por várias fases, desde o acadêmico escolar até o abstrato informal, com passagens pelo Surrealismo, Expressionismo e Fouvismo, numa pesquisa constante de uma maneira própria de expressão.”
Ainda como historiador, mas desta feita ligado aos fastos da sua terra e da sua gente, Raimundo Pinheiro Pedrosa escreveu interessante trabalho intitulado História de Mangabeira, publicado no nº 18 da Revista Itaytera, órgão do Instituto Cultural do Cariri.
Não sendo eu um crítico de arte, nada em torno da sua produção artística posso expressar. Que fiquem consignados estes registros efêmeros e que se ouça finalmente o próprio perfilado, que num dos seus mais significativos textos depõe:
“Procuro desfazer-me da atração que exercem sobre mim as tendências sempre novas que são as vanguardas, as escolas, e a segurança que dá ao artista pertencer a um movimento. Reconheço-lhes os valores quando os tem. Mas não os reconheço como meus. Isto poderia parecer, numa apreciação rápida, como uma tentativa de se fixar em valores já estabelecidos pelo tempo. Mas não é o que acontece. Tenho o meu tempo de desenvolvimento interior e é necessário respeitá-lo. Escolhi o percurso da maturação lenta, do crescimento que se dá dentro de mim mesmo na expressão de alguma coisa intangível e intocável que aparece e transparece através das linhas dos meus bicos-de-pena e das cores vibrantes às vezes agressivas de um retrato do vaqueiro nordestino do sertão dos Inhamuns ou de um amigo que pode ser irmão; retratos nem sempre belos, que não pretendem sê-los, mas onde procuro uma existência como expressão autônoma de uma verdade não explicada nem entendida às vezes por mim mesmo.”
“Quero sempre no final de qualquer trabalho algo de novo e velho, de pessoal e universal, pois sou eu e sou o mundo, sou o novo e o velho a todo instante e em tudo que faço.”“Aceito hoje, calmamente, a minha própria voz que é o resultado do caminho do silêncio, aonde venho pautando a minha vida, faz quase seis anos e através dos quais solidifiquei o meu pensamento de que só no amor se vive e se deixa uma verdade".
Fonte: http://www.brunopedrosa.com/home.asp?id=3






Sinhá D'Ámora (Patrono)

Fideralina Correia de Amora Maciel, nascida Fideralina de Morais Correia Lima, em Lavras da Mangabeira, a 01 de setembro de 1906. Filha de D. Josefa Rolim de Morais Correia Lima e do Cel. Francisco Augusto Correia Lima, um dos maiores vultos da história de Lavras da Mangabeira, e neta da destemida e famanaz D. Fideralina Augusto Lima. Cursou as escola primárias de Lavras, Jaguaribe e Icó. Com o Padre Raimundo Rolim de Morais, seu tio materno, iniciou os estudos de segundo grau. Em Fortaleza, para onde veio posteriormente, estudou com professores particulares, casando-se aqui, com o Dr. Raimundo de Amora Maciel, escritor consagrado e membro da Academia Cearense de Letras. Posteriormente, transferiu-se para o Rio de Janeiro onde cursou a Escola Nacional de Belas Artes, fazendo em anexo estudos superiores na Aliança Francesa. Em 1949, fez viagem à Europa, fixando-se em Florença, na Itália, por um ano. Fez então o ano letivo completo, trazendo o seu DIPLOMA UNIVERSITÁRIO DE CURSO SUPERIOR DA ACADEMIA DE BELAS ARTES DE FLORENÇA. Cursou também, naquela importante cidade italiana, a UNIVERSIDADE DE ESTUDOS DE LÍNGUA E ARTES, obtendo na cadeira de História da Arte, 1º lugar. Em 1963 esteve mais uma vez na Europa, em viagem de pesquisa estética, estudando a origem da escola impressionista no Museu Jean de Paume, em Paris. Em 1976, visitou mais uma vez o Velho Mundo, também com destino a Paris, onde fez curso de aprimoramento de língua francesa. Em viagem cultural, em 1977, esteve no Japão e em outros países do Oriente Médio. Conhecida nacional e internacionalmente pela suntuosidade dos seus quadros, Sinha D’Amora fez inúmeras exposições no Brasil e no Exterior, não deixando de arrebatar em todos esses certames, láureas e medalhas de valor, um patrimônio artístico conseguido por poucos na história das artes. Participou, entre outras, das seguintes exposições: Salão Nacional do Rio de Janeiro (desenho e pintura) – 1941; Salão Nobre do Palace Hotel do Rio de Janeiro – 1942; Salão de Exposições da Editora Mariana de Belo Horizonte – 1944; Hall da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro – 1946; Associação Cristã de Moços – 1948; Salão Assyrio – Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro – 1951; Hall da Assembléia Legislativa do Ceará, com homenagem da Casa de Juvenal Galeno – 1952; Exposição Anual, de 1953 a 1961, no Salão Nobre do Palace Hotel do Rio de Janeiro; Casa das Beiras de Lisboa – Portugal – 1963, sob o patrocínio da Embaixada Brasileira; Hotel Nacional de Brasília – 1963, sob o patrocínio do Ministério da Indústria e Comércio; Salão da Mulher Brasileira, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro – 1964; Museu Antônio Parreiras de Niterói – 1965; Salão Nacional do Rio de Janeiro, sendo-lhe conferida isenção de júri – 1970; Amostra de Arte do Heverest Hotel do Rio de Janeiro – de 1971 a 1976; Exposições da YOUTH FOR UNDERSTANDING em Nova York e outras cidades dos Estados Unidos – 1975 – 1976; I Salão da Aeronáutica – MEC do Rio de Janeiro – 1977; Salão Valenciano – 1978; Casa de Cultura Raimundo Cela de Fortaleza – 1979; etc. “Uma pintora ilustre, consagrada: quadros seus espalhados pelos museus e pinacotecas de sua terra e do estrangeiro. Mais carregada de medalhas de ouro que muito Marechal vencedor de batalhas. Exposições vitoriosas. Críticas laudatórias. Consagrada na Academia Brasileira de Belas Artes. Curriculum tão brilhante e raro”. Eis o que sobre ela disse Rachel de Queiroz em prefácio ao livro Sinhá D’Amora – 40 anos de Vida Artística. E não fez exagero Rachel, isto a partir das láureas arrebatadas por Sinhá D’Amora, que passamos a transcrever: Medalha de Bronze do Salão Nacional – 1941; Medalha de Prata do Salão da Sociedade dos Artistas Nacionais – 1947; Medalha de Honra do Salão de Abril de Fortaleza – 1955; Medalha de Prata do Salão da Associação dos Artistas Brasileiros – 1960; Medalha de Prata do Salão da Sociedade Teosófica Brasileira – 1969; Medalha de Prata do Salão Valenciano de Belas Artes – 1969; MENÇÃO HONROSA DO MUSEU DE VALPARAÍSO (Chile) – 1970; MEDALHA DE OURO DA ACADEMIA DE MEDICINA MILITAR – 1971; Medalha de Prata do Salão Oficial Municipal da Sociedade Brasileira de Belas Artes – 1971; MEDALHA DE OURO DO SALÃO DE MAIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE BELAS ARTES – 1972; Medalha de Prata do 1º Salão Maçonico de Belas Artes – 1972; Comenda da ACADEMIA VALENCIANA DE LETRAS – 1972; Medalha de Prata do Salão Metropolitano do Rio de Janeiro – 1972; Medalha de Ouro do Salão da Primavera do Rio de Janeiro – 1972; Medalha de Prata do Salão Paulista de Belas Artes – 1972; COMENDA DO MUSEU MÁRIO PROCÓPIO de Juiz de Fora (MG) – 1973; MEDALHA DE HONRA do Salão Valenciano de Belas Artes – 1974; Medalha de Ouro da Sociedade dos Artistas Nacionais – 1975; MEDALHA LEONARDO DA VINCI da Exposição de Pesquisa do Heverest Hotel do Rio de Janeiro – 1976; COMENDA GRANDE OFICIAL DA ORDEM DO MÉRITO DAS BELAS ARTES, concedida pelo CONSELHO SUPREMO DA ORDEM DO MÉRITO DAS BELAS ARTES: sendo este um prêmio de grande significação, pois somente é concedido à personalidades de alto nível intelectual e moral; MEDALHA JOSÉ DE ALENCAR, conferida pelo Governo do Ceará e entregue pelas mãos do Governador Adauto Bezerra, sendo esta a maior comenda cultural existente no Estado – 1977. Além de inúmeras outras láureas. Membro da Academia Nacional de Belas Artes, Sinhá D’Amora é a maior pintora cearense de todos os tempos, uma das maiores pintoras brasileiras e, ao lado de Rachel de Queiroz forma a dupla máxima da inteligência feminina do Ceará, podendo ser considerada uma das maiores personalidades brasileiras contemporâneas. A pintora Sinhá D’Amora está citada basicamente na seguinte bibliografia: DICIONÁRIO DE ARTES PLÁSTICAS DO MEC (órgão oficial), organizado por Carlos Cavalcanti – II volume – 1974; THE ARTISTIC WORLD (o mundo artístico do Brasil) – pág. 235 – 1954; QUEM É PERSONALIDADE NO BRASIL (com uma entrevista) do crítico Walmir Ayala – 1976; GUIA INTERNACIONAL DE ARTS DA LEU CHRISTIANO EDITORA – 1977; PINTURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA, do crítico de arte H. Pereira da Silva – págs. 143 e 144 – 1961; DEZ PERFIS (artistas plásticos), do crítico de artes Lopes da Silva – págs. 60 a 67 – 1955. Além de citações em jornais e revistas especializadas. Uma das maiores personalidades brasileiras no campo das artes, poucas mulheres como Sinhá D’Amora granjearam tanta fama e se tornaram tão conhecidas e respeitadas, tanto no Brasil, como nos países por onde viajou exibindo sua criação inigualável. Entre as centenas de quadros que pintou e que se acham espalhados pelos museus do Brasil e do estrangeiro, destacam-se os seguintes: Retirantes do Nordeste, O Êxodo, Barbonos, Nova Catedral, Morro do Pasnado, Graça do Morro, Rosas no Vazo Azul em Verdes e Vermelhas (com este quadro tornou-se Hors Concours do Salão Nacional), Infinito, Vanitas Vanitatus, Deusa dos Incas, Natureza Morta Tropicalista, Garrafas e Frutos, Catedral de Paris, Música, Abstração, Seiva da Terra, Revoada, Madona do Lírio, Síntese da Nobre Dame de Paris, Congregação, Ritmo da Primavera, sendo que os oito últimos, trabalhos da fase de pesquisa, se encontram no Museu de Artes da Universidade Federal do Ceará. Os sete primeiros quadros aqui citados, pertencem à fase acadêmica ou neoimpressionista e se encontram no Museu de Arte do Crato, fundado pela pintora. Além do que foi aqui citado, muitas são as honrarias de Sinhá D’Amora. Entre os quadros da última fase da pintora, destacam-se os que se seguem, integrantes da exposição realizada em 1979 na Casa de Raimundo Cela, em Fortaleza: Música – composição em azuis, Barcos – composição, em terras e verdes, Congregação – criatividade mística, Seiva da Terra-funeral dos índios, Paisagem Losangos, Cangaço – figurativo geometrizado, Revoada – criatividade lírica, Comunicação na Favela, Abstração com Ferro de Engomar, Vôo dos Pássaros, Renda Para um Ninho, Cavalinho de Joana, Fragmentos de Notre Dame, Madona do Sol – criatividade mística, Galpão Para Duas Vidas, Corpos em Círculos (escola dadaísta), Afinando o Violino, Telhados Miniatura, Carnaval Número 1, Carnaval Número 2 e Paleta da Artista. Para maiores esclarecimentos a respeito de Fideralina Correia de Amora Maciel, consultar o álbum Sinhá D’Amora – 40 Anos de Vida Artística, Rio, Livraria Eu e Você Editora Ltda, 1981, bem como o livro do historiador fluminense João Medeiros, intitulado Mestres da Pintura no Brasil, Rio, Editora Parma Ltda, 1983, isto além do Dicionário de Pseudônimos, Cognomes e Títulos Famosos, do Professor Roberto Feijó Ribeiro, Fortaleza, Gráfica Editorial Cearense, 1983.
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. p. 109.

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