Batista de Lima (Academico)
José Batista de Lima nasceu no Sítio Taquari, distrito de Mangabeira, município de Lavras, aos 17 de maio de 1949, sendo filho de Francisco Batista de Lima e Raimunda Cândido de Lima.
Realizou o primeiro grau menor em escolas da sua terra natal; e o primeiro grau maior no Seminário Apostólico Sagrada Família, do Crato, e no Colégio José Waldo Ribeiro Ramos, de Fortaleza, no período de 1962 a 1967. Os estudos secundários realizou-os no Liceu do Ceará, de 1968 a 1970.
Licenciou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia do Ceará, em 1975; e em Administração Escolar, pela Universidade Estadual do Ceará, em 1981. Fez Curso de Especialização em Teoria da Linguagem, na Universidade de Fortaleza, e de Mestrado em Literatura Brasileira, na Universidade Federal do Ceará.
Lecionou comunicação e expressão em vários estabelecimentos de ensino de Fortaleza, contando-se entre eles o Colégio Militar, e foi orientador de aprendizagem da TV Educativa do Ceará.
Como Professor de Língua Portuguesa, em agosto de 1977 ingressou na Universidade de Fortaleza-Unifor, onde exerceu as funções de Professor Assistente, Chefe do Departamento de Letras Vernáculas e Diretor do Centro de Ciências Humanas.
Como poeta, estreou em 1977 com o livro Miranças, sendo de sua autoria: Os Viventes da Serra Negra 1981), Engenho (1984), Janeiro da Encarnação (1995) e O Sol de Cada Coisa (2008); e assim os livros de contos : O Pescador de Tabocal (1997) e Janeiro é Um Mês que Não Sossega (2002).
De sua autoria são os seguintes livros de ensaios: Os Vazios Repletos (1993), Moreira Campos: A Escritura da ordem e da Desordem (1993), A Literatura Cearense e a Cultura das Antologias (1999) e O Fio e a Meada (2000).
No final dos anos setenta, integrou o Grupo Siriará de Literatura, tendo participado também do Clube dos Poetas Cearenses, e integrado várias antologias, tais como A Nova Poesia Cearense e Os Novos Poetas do Ceará.
Titular do Conselho Estadual de Educação, presidente da Academia Cearense da Língua Portuguesa, membro da Academia Cearense de Letras e do Centro de Literatura, Arte e Ciência do Ceará, pertence, como sócio correspondente, ao Instituto Cultural do Vale Caririense.
O melhor da crítica cearense o tem na condição de contista e ensaísta de elevada sensibilidade, e como um dos mais expressivos escritores da sua geração. Crítico literário e cronista bastante apreciado pelos seus leitores, tem se revelado, por igual, como uma das mais legítimas afirmações da poesia cearense.
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. p. 211.
Moreira Campos (Patrono)
José Maria Moreira Campos, nascido em Senador Pompeu (6 de janeiro de 1914), é filho do português Francisco Gonçalves Campos e Adélia Moreira Campos. Ingressou na Faculdade de Direito do Ceará, bacharelando-se em 1946. Licenciou-se em Letras Neolatinas em 1967, na antiga Faculdade Católica de Filosofia do Ceará. Na área do magistério iniciou-se como professor de Português, Literatura e Geografia em colégios. Exerceu o magistério na Universidade Federal do Ceará, Curso de Letras, como titular de Literatura Portuguesa. Integrante do Grupo Clã. Pertenceu à Academia Cearense de Letras. Faleceu em Fortaleza, no dia 7 de maio de 1994. Deixou as seguintes coleções: Vidas Marginais (1949), Portas Fechadas (1957), distinguido com o Prêmio Artur de Azevedo, do Instituto Nacional do Livro, As Vozes do Morto (1963), O Puxador de Terço (1969), Os Doze Parafusos (1978), A Grande Mosca no Copo de Leite (1985) e Dizem que os Cães Vêem Coisas (1987). Seus Contos Escolhidos tiveram três edições, Contos foram editados em 1978 e Contos – Obra Completa se publicaram, em dois volumes, em 1996, pela Editora Maltese, São Paulo, com organização de Natércia Campos. Tem também um livro de poemas, Momentos (1976). Participou de diversas antologias nacionais. Algumas de suas peças ficcionais foram traduzidas para o inglês, o francês, o italiano, o espanhol, o alemão. Sua obra está estudada em importantes livros, como o de José Lemos Monteiro, intitulado O Discurso Literário de Moreira Campos, o de Batista de Lima, Moreira Campos: A Escritura da Ordem e da Desordem, e outros mais abrangentes, como Situações da Ficção Brasileira, de Fausto Cunha; 22 Diálogos Sobre o Conto Brasileiro Atual, de Temístocles Linhares; e A Força da Ficção, de Hélio Pólvora. Em jornais e revistas se estamparam quase uma centena de artigos e ensaios sobre os seus livros.
Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br/mcampos.html#bio
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