segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CIÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO IDEAL - Emerson Monteiro


Em face dos excessos gerados pela indústria, que só prioriza os lucros em detrimento da qualidade de vida e da saúde, mais que antes o cidadão médio precisa desenvolver o conhecimento daquilo que utiliza para se alimentar. Isto, quando bem respeitado, possibilitará tipo saudável e maior aproveitamento da existência. Caso contrário, viver se transforma em um calvário constante à medida que passa o tempo e os resultados, no corpo, do que utilizamos de alimento mostra os seus reais efeitos.

Um tanto dos produtos vendidos em lojas e supermercados não estão próprios para o consumo humano, apesar dos órgãos oficiais assim atestarem. Na verdade, essa propriedade para consumo é relativa ao que a febre do lucro ditar, pois esses cuidados para com os valores da saúde andam afastados de qualquer conceito ideal de alimentação adequada.

Primeiro de tudo, os conceitos alimentares do Ocidente guardam pouca ou nenhuma identificação com a natureza original da vida. Vender sempre foi a lei da tradição alimentar ocidental. Tudo começou quando traziam das Índias as famosas especiarias para comerciar nos mercados europeus, dentro das leis da oferta e da procura do Mercantilismo dominante. A regra básica, pois, seria lucrar a todo custo.

Mudadas as rotas do Caminho das Índias, os impérios chegaram às Américas, e o que trataram de desenvolver, as usinas de açúcar, elaborando substância hoje considerada o principal agente cancerígeno utilizado pelas pessoas humanas, o açúcar refinado, destruidor do equilíbrio orgânico. Enquanto dizimaram as populações nativas, incorporando poucos ou nenhum dos conceitos de uma culinária trazidos no correr dos tempos de uma tradição do uso correto dos elementos naturais, acumulada pelos séculos.

Por isso, os orientais vivem em mais harmonia com a saúde. Buscaram aprender dos antigos o bom uso dos alimentos. Melancólico se entregar aos braços dos industriais e comerciantes sem usar a consciência da boa alimentação, o que evitaria milhares dos males físicos que enchem hospitais e destroem vidas desde o nascedouro.