quinta-feira, 30 de junho de 2011

TUDO MUDA - Emerson Monteiro


As tais voltas que dá a vida dizem isso. O eterno movimento, que carece sabedoria para acompanhar. Ninguém vanglorie dias e coisas, turbilhão de passageiros em volta do velho trem, cinema cativo em permanentes atitudes positivas. Característica por demais das existências, a mudança reclama respeito no fim de aceitar os tamanhos que se possui. Contudo, adotar compreender o tanto que cabe, de um por um, sem invadir o território alheio e querer tomar à força o que lhe pertence.

O giro da Terra no espaço em torno de seu próprio eixo demonstra o ensino desta efetiva mudança. Olhar o céu e notar nuvens, deslocamentos do ar, os astros a correr, as posições do Sol. Saber seguir no ritmo que a natureza impõe. O humor variável das pessoas. O calor das temperaturas. Lições permanentes de flutuação, que chamam à responsabilidade os protagonistas do drama da continuidade.

Quais habitantes de enorme formigueiro, exército fervilhante de criaturas cria asas e voa, perante os cenários desta representação coletiva, às vezes, com boa vontade, conhecendo os mistérios que envolvem de perguntas assustadoras. Outras, arrancando raízes da tranquilidade e chamando a si o direito de reger a orquestra do silêncio ainda que ignorando o sabor das notas musicais.

Entretanto adotar, com humildade, o funcionamento independente das peças no tabuleiro, que reclamam qualquer norma, dos princípios e das origens. Caso contrário, o formigueiro entraria em compassos de espera ou destruição, num resultado melancólico.

Conhecer o espaço que nos cabe de herança no bolo em elaboração, e ajustar os valores que precisamos adquirir na viagem dos giros que a vida oferecer.

Por maior seja nome, posição, fama, a dimensão do freguês só comporta os conceitos de Igualdade, Liberdade, Fraternidade. Todos iguais perante a Lei comum. Seres dotados de Liberdade para criar as proporções pessoais e sociais. Irmãos entre irmãos sob teto azul do Infinito.

Deveras, como tudo muda neste chão, e ninguém se vanglorie quando há um Eu que fala disso todo tempo nas ações da Natureza perene; dentro do coração das pessoas; na luz de toda consciência. Há um núcleo de perfeição em tudo isto. Um foco dominante de claridade que indica certeza e persistência. O otimismo qual razão de trabalhar os momentos com extrema habilidade, semelhante aos artistas que produzem suas telas nascidas da inspiração pura. A arte de viver, que exige, por isso, dedicação, paz e aceitação das transformações que a vida impõe, para contar histórias felizes aos nossos filhos e aos filhos deles, os novos atores vindos alegres ao mesmo palco.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

VENCER A SI PRÓPRIO - Emerson Monteiro


Eita luta feroz essa que se trava dentro de nós, da gente com a gente mesmo. Pugna de maiores proporções jamais haverá. Um conflito de dois cachorros grandes, semelhante à comparação das lendas indígenas dos povos norte-americanos. A luta do Mal contra o Bem. Vencerá aquele animal que for mais bem alimentado, e quem os alimenta somos nós.

Assim acontece, pois, em face de passar por dentro das individualidades a lei que tudo atravessa neste mundo, a dualidade nas existências da matéria. No fim de resultar em equilíbrio, os dois pratos da balança mostram seu peso e flutuam, durante o tempo das relações humanas espalhadas nos palcos deste chão.

Certa hora vem pelos pés; outra, pela cabeça, no correr dos dias infinitos. Algo similar aos dias e às noites, noites e dias, andar das histórias que sucedem.
Essa peleja constante de administrar as individualidades significa amaciar os caminhos do dia seguinte. Vêm as provocações, a mensagem invade o ego e o comando responderá. Caso exista controle, algum conhecimento das consequências, o resultado produzido demonstrará o grau das pessoas. Os sentenciados de reações violentas ou as vítimas de depressão, comuns nestes ares nebulosos, sabem disso. Elas conhecem de perto o quanto as fronteiras da consciência precisavam de vigilância. Diante das limitações, impulsos descontrolados ocasionaram estragos de não ter tamanho.
Isso porque a quadra estreita do presente de velocidade acelerada na sobrevivência, rotinas estressantes, fere constante a paz social, regida pelo signo do desgaste na válvula da paciência.

O autodomínio, com tamanhos desafios, ganha mais que antes dimensões transamazônicas. Apagar o fogo dos instintos animais que ainda transportamos exigir o ensino de Jesus a todo segundo de Orai e vigia para não cair em tentação.

Os direitos individuais falam a linguagem desses tempos. Respeitar o direito dos demais para merecer o respeito que lhe cabe. As avenidas já estreitas viraram campo de prova. Sinais estabelecem pausas, na corrida do ouro. Lugares desapareceram debaixo dos pés dessa gente conduzida nas mãos dos especialistas da contenção e do inesperado. Pressa. Aflição. Fumaça. Poluição e desassossego. Tantas viagens distantes, na psicologia das almas, em um único lugar das cidades que diminuíram de tamanho no ritmo dos passos perdidos.

Vencer a si próprio requer, qual jamais, coragem extrema. Enquanto, nas mesas de negociação final, achar-se-ão reunidos aqueles a quem fizemos sofrer pela incompreensão e ausência do perdão, eles, os semelhantes que vieram junto a nós ensinar o quanto necessitávamos, na aquisição da humildade verdadeira.

Eis só algumas observações sobre a realidade presente nas condições desta jornada.

sábado, 25 de junho de 2011

NA BUSCA DA PALAVRA CERTA - Emerson Monteiro


Por melhor que seja o sonho, quando a gente acorda se sujeita correr logo a pegar a bagagem de ontem que largara em um canto no início do sono. Por mais limpo que esteja o sentimento adquirido com o repouso, a leveza no pensamento, se recorre aos velhos trastes deixados de ontem. Não sei explicar bem o motivo disso. Talvez acomodação. Insegurança de si. Ausência das alternativas práticas. Ou apego aos territórios do conhecido. Razões diversas, que todo mundo tem as suas.

Mas pode ser diferente. Se rever os conceitos e aprender outras razões que sirvam de base para construir de estradas reveladoras do que se sonhou com sofreguidão. Pode ser diferente, com certeza. E diante dessa oportunidade, conceitos internos carece de mostrar a nós próprios este direito de refazer a vida através das nossas buscas e nossos encontros.

O estudo das palavras significa esta visão de renovar o mundo em nós, pois a cara do mundo nada mais representa do que cara que a gente oferece todo dia. Dominar as camadas internas da criatura que nós somos, é nossa principal meta diária. O papel que a gente desenvolve tem tudo a ver com a forma de acreditar neste processo continuado.

Os artistas sempre falar disso. Os músicos, do som universal. Os pintores, da tela ideal. Os filósofos, dos mundos perfeitos. Os místicos, do reino da realização do ser, o Paraíso. Pais, de uma família unida e forte. O discurso de Luther King, dizendo que teve um sonho em que lobos pastavam ao lado de ovelha.

Para mudar os tempos já existe um ator, a raça, a dos seres humanos.

Nisso, todo momento vem qual ocasião pronta na edificação da paz, objetivo da multidão inteira. Por mais que haja o instinto do poder, a fome do ouro e a ânsia do prazer, de plena consciência o que todos desejam é viver longe das aflições da intranquilidade e da insegurança.

Saber o que facilita em tudo a tal busca guarda estreita ligação consigo mesmo e com o próximo. Saber pisar esse chão com o espírito desarmado, porque deixou de existir pretextos de defesa constante das armadilhas, porquanto os humanos resolvem tirar do sonho e trazer à realidade o valor da amizade.

Usar a inteligência em nome desta condição de harmonia social tornou-se a via principal das existências. Aquela mania feia de subir na cacunda dos outros para chegar no alto deixará de justificar tanta guerra, miséria humana, tantos abismos cavados diante da história.

Esta palavra mágica, a Paz, deverá sair de dentro dos discursos e ganhar as ruas e os campos, realizar maravilhas. Conhecer e usar este conhecimento produzirá os milagres que a vida oferece no barco do tempo e encherá as medidas da alegria, traduzindo em bênçãos as colinas infinitas da Esperança.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CEVALA - Cedro, Várzea Alegre e Lavras se reúnem no Projeto Expressão Literária

As cidades de Lavras, Cedro e Várzea Alegre se unem para a formatação de um projeto intitulado Expressão Literária. O projeto reunirá uma riquíssima expressão literária, sentida no vigor de suas Academias de Letras. Para que a população se beneficie desta riqueza, tal Projeto será divulgado nas três cidades, com objetivo de dar as novas gerações referencias culturais telúricas, para a construção da sua brasilidade cearense com foco regional. Hoje pela manhã, o Programa Café de Noticias, da Radio Val do Salgado de Lavras da Mangabeira, entrevistou o Presidente da Academia Lavrense de Letra, João de Lemos que falou sobre o projeto. Se pronunciaram também, a vice-presidente Fátima Lemos e os acadêmicos: José Teles e  Vicente Lemos.

AINDA HÁ JUÍZES EM BERLIM - Emerson Monteiro

Quando ouvi as recentes notícias do decreto de prisão preventiva para os acusados em processo de irregularidades licitatórias na administração municipal de Senador Pompeu, por parte do Tribunal de Justiça do Ceará, logo lembrei de uma narrativa que cabe aqui contar.

Desenvolvida em forma de versos pelo escritor François Andrieux com o título de O moleiro de Sans-Souci, ela diz que, no ano de 1745, na Prússia, Frederico II desfrutava das benesses de um novo castelo que acabara de construir, quando, da sacada do edifício monumental, analisando a linda paisagem em volta, notou a existência, bem ali nas proximidades, de um moinho que destoava do contexto e enfeava a beleza tão escolhida para o seu desfrute. Nisso, o rei tratou de chamar seus emissários, que buscaram o proprietário da construção oferecendo adquirir o moinho e acabar de vez com o desgosto revelado nos caprichos do monarca. Não contavam, no entanto, com uma pronta recusa do moleiro.

O governante insistiu com veemência nas poderosas intenções, as quais não lograram quebrar a resistência do modesto vizinho.

Vai lá, vem cá, mesmo diante de veladas ameaças, a compra deixou de acontecer. Sob o peso das pressões, o dono do moinho manteria o propósito, recorrendo, em consequência, aos tribunais, sendo dele a expressão famosade que Ainda há juízes em Berlim!

Apelou às instâncias superiores na Capital do país e ganharia a causa. Manteve o lugar do seu moinho. Falam até que, ainda hoje, podem se ver resquícios daquela modesta edificação exemplo de uma justiça isenta e forte, a detrimento dos desejos de quem ocupava o cargo máximo da Prússia naquela ocasião.

...

Em fases nebulosas das crises de moralidade pública, nada mais benfazejo, pois, do que um Judiciário fiel aos propósitos sobre os quais são firmados os poderes constitucionais de uma República de verdade. Por mais audaciosos e hábeis que sejam os meliantes, eles baixarão a crista perante os rigores da Lei bem aplicada nos momentos certos, servindo assim de balizamento às práticas sociais e políticas durante todo o tempo da História.

www.monteiroemerson.blogspot.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

O CHICO QUE LAVRAS VIU - Batista de Lima.





Chico Buarque é um homem urbano. As fronteiras de sua inspiração não ultrapassam os muros das cidades. Entretanto, sua arte não tem limites para se expandir. O artista universalizou-se a ponto de atingir até os confins dos sertões. Os mais diversos meios de comunicação lhe serviram de suporte para encurtar distâncias. Não era pois de se estranhar que o artista chegasse a Lavras com sua "A Banda", via rádio, discos, revistas e jornais. Não é surpresa que lá, daquela cidade do Centro Sul Cearense, surgisse uma de suas melhores analistas, a autora de uma leitura marcante de trabalhos seus. Seu nome: Cristina de Almeida Couto.



Cristina é natural de Lavras da Mangabeira. É jornalista e publicitária, pós-graduada em Marketing Político, atuando como assessora parlamentar na Câmara Municipal de Fortaleza. Quando elaborou sua pesquisa monográfica na área de Comunicação Social, em 2005, não se preocupou apenas em conseguir mais um diploma para seu currículo. Sua preocupação primeira foi vasculhar obras de Chico Buarque de Hollanda e auscultar, na pulsação de suas letras, a relação do artista com suas cidades. Essa relação não é apenas do compositor mas de todos aqueles que habitam o espaço urbano.



Chico Buarque é um artista dicotômico. Está sempre derivando entre dois polos da criação artística. Ora prevalece o quase arquiteto esquadrinhador de contornos formais, ora emerge de subjetividades que só artistas de profunda sensibilidade conseguem vislumbrar. Ele trafega com desenvoltura do morro à beira-mar, do real ao imaginário, do riso ao sério, do popular ao oficial, do sagrado ao profano, do erudito ao popular, da opressão à liberdade, estabelecendo entre esses polos, uma ponte produto de sua construção poética. Foi exatamente nesse intermediar entre opostos onde a pesquisadora instalou seu olhar perscrutador.



Cristina Couto detectou, com sua perspicácia, os alicerces das cidades buarqueanas. Para isso ela começou apresentando a trajetória artística de Chico Buarque, sua formação cultural e seu posicionamento político. Começou com os festivais da canção, principalmente, aquele de 1966, da TV Record, quando com sua "A Banda", ele, aos 22 anos de idade, dividiu o primeiro lugar com "Disparada", de Geraldo Vandré. Em menos de uma semana, seu disco vendeu mais de 100 mil cópias e o consagrou como compositor.



Esse compositor já possui tantas composições consagradas que seria temeroso para a pesquisadora fazer uma leitura totalizante de sua obra. Ela então delimitou seu trabalho em torno daquelas músicas onde o esboço da cidade se torna mais evidente. Daí que escolheu "A Banda", 1966; "Construção", 1971; "Geni e Zeppelin", 1978; "As Vitrines", 1981 e "Vai Passar", 1984. Acontece que antes de detectar as cidades presentes nessas composições, Cristina Couto apresentou aspectos da vida de Chico, bem como suas divergências com o Regime Militar e o que isso influenciou na sua produção musical.



Os aspectos mais importantes da vida de Chico Buarque de Hollanda já são conhecidos do grande público mas a autora apresenta alguns que não são tão conhecidos. Nascido no Rio de Janeiro, ainda criança mudou-se com a família para São Paulo, "onde cresceu rodeado de intelectuais, amigos do seu pai, e de músicos, amigos de sua irmã mais velha, a cantora Miúcha". Quando criança gostava de ouvir marchinhas com sua babá Dona Benedita em um pequeno rádio. Também gostava de desenhar com os irmãos, em grandes pedaços de papel, mapas de cidades, sendo a sua sempre chamada de "Rosália".



Segundo a autora, suas primeiras paixões foram o futebol e a literatura, e as influências musicais vieram de Noel Rosa, Ismael Silva e Ataulfo Alves. É tanto que abandonou o curso de Arquitetura da USP para se tornar aprendiz de Tom Jobim, João Gilberto e Vinicius de Moraes. A partir do sucesso, no meio jovem estudantil, principalmente, seu circuito de atuação era nos CPCs (Centros Populares de Cultura), no Teatro de Arena, no Grupo Opinião, no Oficina e no cinema Novo. Tudo isso sem deixar de torcer pelo seu Fluminense, paradoxalmente, o mesmo time do coração do Presidente Médice que também frequentava o Maracanã com seu radinho de pilha.



O grande momento da ruptura, no entanto, foi a decretação do AI-5 (Ato Institucional nº 5), quando o Presidente da República Costa e Silva, em dezembro de 1968, deu sua dura resposta à Passeata dos Cem Mil. A partir de então a censura começou a castrar a produção artística nacional e a saída foi metaforizar a palavra. A linguagem alternativa, o trocadilho, ou a "linguagem da fresta", como dizia Caetano Veloso, começaram a caracterizar a música de Chico Buarque e de seus contemporâneos artistas, como o grupo baiano que inventou o tropicalismo. O duplo sentido era o disfarce para continuar a luta.



Mesmo com esse viés político, Chico Buarque retrata nas suas músicas, trabalhadas por Cristina Couto, aqueles habitantes habituados a serem habitados pela cidade. São pessoas curvadas sob o peso da urbe e que mesmo o soluço sendo a solução, às vezes, tudo transborda musicalmente, principalmente o samba do morro. É no samba, no mundo carnavalesco, onde se instalam em forma de antíteses, os "barões famintos e Napoleões retintos". Para captar todo esse panorama urbano na arte buarqueana, a lavrense Cristina de Almeida Couto terminou por elaborar uma substanciosa pesquisa que agora passa a enriquecer a fortuna crítica de Chico Buarque de Hollanda e ao mesmo tempo cristaliza sua vertente de pesquisadora, além da militante que tem sido, pelas causas da cidadania, do meio ambiente e do patrimônio histórico de Lavras da Mangabeira.


AS LUZES DO AMOR - Emerson Monteiro

A força maior do Universo veio mudar este mundo. O Amor nasce no coração das pessoas. Diante de toda incoerência das ações, predomina o sentimento superior de quem descobre a força de amar. Jesus aqui demonstrou o potencial que existe de possibilidades no íntimo coração. Quanto tudo parecia inadequado para a descoberta de um plano espiritual, a história se dividia ao meio em face da sua presença inesquecível.

Por mais que a Ciência dos homens mergulhasse nos segredos da Natureza, o senso do materialismo ainda predominava, limitando o poder das descobertas. Ainda que a Filosofia quisesse desvendar os tantos aspectos das investigações do pensamento, daria de cara com as fronteiras do desconhecido que não cabe no método científico. No entanto as emoções sinceras, vindas no seguimento do Amor, revelam os aspectos da alma que tais restrições da matéria deixaram de lado.

Assim tem sido há muito tempo. Grandes luminares, porém, quando admitem o caminho da essência, o campo invisível das percepções, abre espaço nas sábias teses para tais conotações da Verdade.

Nisto somado, reunido o conceito das visões do Espírito, resta exercitar o infinito potencial do Amor nas vidas individuais. Desarmar o instinto da destruição pela destruição, do apego pelo apego, e ampliar as chances de praticar os bons relacionamentos no seio da calma interna.

A consciência disto revela o quanto há de crescimento à disposição, no trato com os valores da liberdade sonhada. Bem próximos de todos, prêmios de realizações permanecem ao dispor esta virtude, cabendo tão só estender as mãos e traze-la a si mesmo. São os bons frutos das atitudes para consigo e com os outros. Esperança. Alegria. Paz e convicção, matriz da paz coletiva. Otimismo. Trabalho. Honestidade. Justiça. Em cada passo uma nova luz.

O sofrimento demonstra o quanto distante alguns ainda habitam longe da aceitação da Felicidade. Ninguém ficará à margem deste recurso, alimento da sobrevivência na Terra. Inconscientemente, no entanto, a Humanidade utiliza agressões do desequilíbrio, por vezes eliminando o direito pleno de outros usufruírem das benesses originais do Tempo. Não poucos, a qualquer custo, largam nas estradas rastros dolorosos de pouca, ou nenhuma, habilidade na existência. Esquecem os que virão e agem quais bichos atoleimados.

Níveis absurdos de prejuízos representam o que precisa mudar na percepção das criaturas humanas, os ingênuos aprendizes deste chão de nossa herança coletiva.Por isso, ajustes pessoais do sentimento de amar significam a suprema realização de um destino melhor aos acontecimentos, nas responsabilidades do futuro.

domingo, 19 de junho de 2011

FERIDAS ABERTAS - Emerson Monteiro


Algo que revira entranhas feito brasa acesa nesses tempos convulsos caracteriza o despreparo da Humanidade para solucionar graves desafios em séculos seguidos. Apenas uma banda de mundo aparenta tranquilidade do ponto de vista social. A outra, amargura marcas profundas em termos de desencanto e desesperança. Espécie de sistema injusto transfere, de geração a geração, fortes heranças deixadas pelas guerras, em desatenção ao mínimo padrão da boa convivência, quando tudo serviu de pretexto à ganância dos menos escrupulosos. O cinismo diplomático ainda representa a regra básica dos povos e países, na conquista dos mercados e escravos.

Trilhões financeiros da riqueza da Terra alimentam a máquina infernal de quantias imensas que movimentam a indústria das armas, o comércio das drogas, os jogos, a prostituição. Praticar respeito entre as criaturas humanas deixou de significar progresso e demonstra fraqueza. Há que se andar tantos caminhos até contar história diferente, de alegria e positividade.

O canteiro de obras desses sonhos bons, no entanto, espera trabalhadores melhor qualificados, pois agora os exemplos torpes de autoridades infiéis aos compromissos coletivos querem fixar modelos perdidos. E o que se vê são caravanas de complicações no resultado parcial da farra política.

A cena dos palcos mostra limitações de não ter tamanho. Atores fantasiados encenam quais marionetes abobalhadas em meio aos gritos desesperados da miséria moral que predomina.

Nisso existem aqueles vendilhões da miséria alheia que usam a bilheteria em favor particular, os ditos ratos de monturo. Sugam as energias das populações de armas em punho, descaradamente qual sendo só seu o que a todos pertence.

Querer narrar a condição humana noutros cadernos mais organizados, ou pintar o barco nas cores amenas, eis o desejo de qualquer sobrevivente do mundo atual. Porém as telas que a realidade oferece quase que em nada mudaram, nos panoramas tristes elaborados desde a antiguidade dos pintores medievais.

Fanatismos, corrupção, distorções legais, administrativas, pornografia, epidemias, poluição, palavras do poema histérico escrito nos ares cinzentos e transcrito nas páginas rudes da civilização.

Esperar por mudanças favoráveis, mesmo que isto represente conscientização e trabalho, nunca é tarde, e recomeçar sempre a jornada. Cada personagem da crise desse chão detém o poder de transformar sonhos em acontecimentos, desde que reconheça disso a enorme necessidade presente.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

SONHOS DE LIBERDADE - Emerson Monteiro


Sob o signo de uma dessas reflexões que afloram o espaço misterioso entre a memória e o cotidiano, quando a gente pára o tempo e fica só visando o nada a nossa frente, qual quem quer fugir para lá do mais adiante, senti de perto esse intervalo gigantesco que nos espera, pois sentir a dor representa o que de diferente existe do eu atual ao Eu que, certo dia, perto ou distante, a ele chegará, ao Ser definitivo.

Com isso, viajei nas asas frondosas dos sonhos de liberdade. Esse desejo transcendental do ser feliz nos braços macios da leveza eterna, de que tanto falam sábios e místicos. Pisei suave a lã do coração pelos bastidores, buscando melhor o lugar de sonhar confortável. Viver comigo em paz, paz com o mundo. Persistir na imaginação das coisas boas habitando tetos longe da contradição que, por vezes, quer modificar o sabor de framboesa das saudades inesquecíveis.

Andei que andei, e olho as variantes do comboio de humanidade que transportamos em nós próprios, o tanto que somos cada um de nós. Nos compassos de música das inspirações momentâneas, essa vontade avassaladora de crescer para os céus fincou raízes impacientes, que fustigam as correntes escondidas do solo de carne onde ainda habitamos.

As histórias dos filmes falam disso, os filmes bons que tocam as cifras do lado interno, os livros deliciosos, as músicas... Flutuar nas doces avenidas das obras da ficção bem conduzida aos endereços agradáveis, para o destino de finais positivos. Jamais entregar o esforço dessas realizações a qualquer diretor, porquanto o custo das produções da vida reclama tremendas responsabilidades.

Andei que andei, que andei, e revejo lugares das grandes emoções, que testemunham as possibilidades infinitas para concretizar os tais sonhos. Alimentar acordes na harmonia dos fortes traços de autores geniais, sobreviver ao vasto continente da felicidade, sem abrir mão do direito natural de gerar seres andarilhos do amor pelos percursos das noites ricas de revelações, agentes da transformação construtiva e decente.

Deixo, pois, deslizar plumas de pensamentos na forma de imagens coerentes, lindos painéis de calma nas florestas do Paraíso. Acreditar no Si das notas musicais. Há luzes que clareiam conquanto marcas de relacionamentos ajustados, paridos nos pastos da mãe tranquilidade. Construções coordenadas em blocos justos, ao vigor das leis permanentes, no permanentemente.

Os velhos sonhos são aqueles que seguem transportando os humanos, mantendo-os nessa incansável jornada de retorno às estrelas, fulgor do carinho na força dos amores para sempre. E sonhar por isso com alegria de continuar.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESSE INSTRUMENTO A MAIS - Emerson Monteiro

Notícia divulgada pelo jornal Diário do Nordeste, edição de 13 de junho de 2011, dá conta de uma pesquisa realizada pelo instituto Detafolha, em parceria com a agência de publicidade Box, onde são avaliados estudos a propósito da utilização, pelos jovens brasileiros, da rede internacional de computadores, a Internet, qual dispositivo de mobilização social. Dos números apurados entre 1.200 entrevistados na idade de 18 a 24 anos, 71% afirmaram que é possível fazer política usando a rede sem intermediários, como os partidos, segundo a notícia.

Isto, segundo especialistas ouvidos, revela um esgotamento do modelo tradicional de mobilização e impõe um desafio aos que pretendem assumir a representação dos jovens.

Cremos, no entanto, que a validação institucional da participação do cidadão na organização política exige sua presença também junto às agremiações partidárias, sob pena de permanecer à margem dos resultados desse processo. A contradição que isto significa são os recentes acontecimentos mundiais do Oriente. No Egito, por exemplo, diante dos esforços da agitação de multidões, o governo do presidente Hosni Mubarak conheceu sua derrota e abandonou o país.

Contudo, os dividendos dessas atitudes sociais bem sucedidas escorrerão, sem sombra de dúvidas, para a classe política já estabelecida nos partidos de antigamente, os únicos donatários habilitados nas regras do jogo e nas tradições constitucionais do Estado, o que representa a sociedade politicamente organizada.

Com isso, todo empenho das lideranças românticas, expresso através dos movimentos das massas, de novo apenas bateram as esteiras, como diz o jargão das vaquejadas, para outros puxarem o rabo do boi e ganhar os prêmios, ou as aragens do poder instituído.

Mergulhar fundo na ordem estabelecida, participar dos métodos de corpo inteiro, ou facilitar o acesso de lideranças comprometidas com os velhos valores em decomposição. No Brasil de recentes décadas, vivemos situações idênticas, nas Diretas Já e no movimento dos Caras Pintadas. Recolhidas as fixas e as bandeiras, outro time entraria no campo a fim de arrecadar o saldo para suas próprias cotas de poder.

Nesse vai e vem, há avanços, porém apenas relativos, em vista do despreparo dos verdadeiros agentes do processo da mudança. Necessitaria de continuidade e condução objetiva das ações empreendidas, invés de largar a conquista nas mãos dos oportunistas de plantão.

Sim que a Internet dispõe de amplo potencial de mobilização social, desde que consolidado junto aos demais instrumentos desenvolvidos no decorrer da história. Em consequência, longe de entregar o ouro ao bandido, a racionalização desses novos meios irá proporcionar resultados vivos em termos de utilização da tecnologia nas transformações coletivas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

UM CELULAR DE ESTIMAÇÃO - Emerson Monteiro

Ele possui a barriga estreita. Diariamente deverá passar algumas horas pendurado na tomada recebendo carga habitual, senão na rua logo me deixa na mão, de comum nas situações inesperadas. Acostumei com isso, indócil mania paraguaia de celular cuja carga dura pouco. De dois chips, atende com fidelidade às operadoras, mesmo sabendo que dormirá cedo, bem no início da noite. Segue comigo, acima e abaixo, nas pelejas dos comportamentos animais, dócil e inevitável. Mas sei que traz guardado nas estranhas o grave defeito de ter a bateria curta. Ainda assim cumpre seu papel de comunicador estratégico desta fase do tempo quando quase ninguém escapa de transportar, no bolso ou na bolsa, esse treco bisbilhoteiro, facilitador de circunstâncias e redutor das fronteiras.

O noticiário da semana passada, por exemplo, falou dos riscos e prejuízos à saúde do alienígena, quando usado com regularidade e maior intensidade, estudos ora desenvolvidos a confirmar, em face das ondas que emite e recebe. Maquininha familiar, depois dele mudaram costumes e medidas. Poucos passam impunes diante das artimanhas do monstrinho, que hoje, no Brasil, já ultrapassa o número de habitantes. Quanto crime sujeita incentivar. Quanta vida salvará, antes do pôr do sol. Misto de brinquedo traquina e lâmpada maravilhosa, o propulsor da civilização contemporânea desmancha os obstáculos ao progresso, artefato nunca visto com tamanha força de vulgarização nas classes sociais; e, máquina de tais proporções transformadoras, pois facilita que é uma beleza tudo em volta, conquanto demonstração do engenho humano às raias do infinitamente pequeno, sem fugir aos encantos que proporciona, estreitando amores apaixonados, monitorando filhos e sequenciando negócios. Aonde chegar ser humano, alguém buscará sinais abençoados dos equipamentos digitais.

Traçado que democratizou o poder da ciência, o celular serve de símbolo do quanto andaram os circuitos eletrônicos a serviço da sociedade, agora desenvolvida através de novos aparelhos dotados das inúmeras funções, espécies de computadores populares transpostos de mão em mão.
Daí a pergunta crítica de saber quem manda, se o homem ou a máquina, tabu da Era Industrial. Tipo fertilizador das emoções, pouco pesa saber a resposta do invasor que criou dependência e raros dele escapam.

No entanto armam-se paralelos. As recargas todo dia que humanos também necessitam, e no dormir carregamos a bateria. No sonho, na oração, na esperança, alimentamos a viva vontade dos sentimentos, neste frio das relações mecânicas para vencer as interrogações da existência, apesar dos muitos meios que o homem desenvolveu e quase nada melhorou em termos da própria fraternidade.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

URCA receberá acervo de periódicos da Câmara dos Deputados

O campus da URCA estará recebendo um dos maiores acervos de periódicos do Brasil, o acervo de periódicos da Câmara dos Deputados. Aproximadamente 100 caixas já chegaram ao Crato no mês passado, e uma carreta sairá de Brasília levando outra parte do acervo, que dotará o Cariri talvez como o maior do Estado do Ceará.

Nessa parceria da Fundação Enoch Rodrigues/ECOCÂMARA/Câmara dos Deputados, os responsáveis pela iniciativa vêm procurando dar ao Cariri um referencial de pesquisa que possa suprir a Região da pouca atenção que recebeu durante todos esses anos, levando aos estudantes um suporte que dê condições de um trabalho com mais subsídios.

Além da preocupação de Elmano Rodrigues Pinheiro, somou-se a inquietude do Prof. Jackson Antero, sempre atento às necessidades da Universidade, tão carente de tudo.

Aos poucos foram ganhando a confiança das autoridades e da população de Brasília, e hoje já têm firmado ótimas parcerias, que se transformam em ganhos bastante expressivos, motivo de destaque em congressos e na imprensa, quando tratados assuntos ligados à difusão cultural e à formação de bibliotecas comunitárias pelo Brasil.

Quando a Fundação Assis Chateaubriand, do grupo Diários Associados, procurou para fazer doação de acervos, foi que começaram a perceber a importância do trabalho do cearense Elmano Rodrigues.

Hoje, com a Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário ajudando com acervos, a ESAF - Escola de Administração Fazendária auxiliando os órgãos públicos com doação de mobiliário, e centenas de pessoas que procuram diariamente trazendo incentivo, é que o responsável por tão expressiva ação cultural, nessa luta, coloca tudo de seu próprio bolso para cobrir despesas, acreditando no sucesso da empreitada.

Para Elmano Rodrigues, suas providências lhe permitem uma felicidade imensa, quando vê os amigos dos mais diversos quadrantes nacionais fazendo a divulgação do seu trabalho, porque sabe que outras pessoas receberão essa corrente positiva em prol dos nossos semelhantes nos distantes rincões do solo pátrio.

A Cesta Básica de Cultura e Conhecimento é uma prova cabal disso tudo, pois já contempla com 60 obras dezenas de autores que em breve farão parte das 10 mil Arcas das Letras espalhadas por todo o Brasil.

E a caminhada continuará fornecendo o pão do espírito para aqueles que tanto dele necessitam.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ATUALIZAR A PAZ - Emerson Monteiro


Nada mais fora de moda que pensar em guerra, agressão e tristeza. Andar nas calçadas sujas sem os horizontes da tranquilidade. Seguir as burrices dos traçados obscuros. Pisar as flores, invés de olhar por onde pisa. De cabeça nas nuvens, sair machucando o coração dos pedestres no leito das estradas. Chegar onde, visar o quê, em que direção sonhar, quando o mundo gira bonito no espaço? Os pássaros cantam nas campinas. Meninos brincam leves e soltos nos jardins.

Falar mal por quê? Para, esquecidos das oportunidades boas, rodar a roleta da sorte e perder toda vez, no final de todas as batalhas. Fama de mau e chegar de olhos vesgos nas portas dos presídios. Andar fugindo das fiscalizações da consciência. Tudo isso a preço de coisa alguma. Só remorsos posteriores fecham o beco dos dramas abandonados nas esquinas do passado.

Sim, entoar o coro das harmonias universais em nome da falta de jeito. Amargurar várias e dores antigas no centro do peito, dentro dos pulmões amargurados de fumaça. Desencontros não falam na paz dos territórios da alma. Contar histórias diferentes, por tudo isso. Buscar amigos, cultivar a boa vizinhança, o que coisa alguma justifica dores de outros partos. Discutir por picuinhas, desfazer das outras criaturas em face do orgulho, da inveja e do ciúme, quanto despautério. E por causa dos dinheiros que correm soltos também não esclarece o motivo da ausência da paz em tantos sentimentos, neste mundo bonito e desprezado pela falta dos planos na paisagem das manhãs ensolaradas.

Paz, harmonia, desejos de construções coletivas. Amar, meus irmãos! O que Jesus tão bem nos ensinou através das práticas, neste mesmo chão das raras possibilidades. Jesus, o Mestre da Paz, no meio dos séculos da guerra dos poderosos. Jesus, a lição viva da Luz na sociedade dos homens.

Criar núcleos de solidariedade, fraternidade que produz futuros certos e filhos envoltos nos sonhos das realizações plenas. Atualizar o gosto bom da Justiça no seio das comunidades. Equilibrar as energias e lembrar as alternativas puras da Verdade e o crescimento.

Escolher lado limpo nos costumes, corrigir os vícios e trabalhar a correção do comportamento de todos, a começar de um em um; somar os valores que revelarão as novidades da Virtude. Tarefas individuais expõem métodos para transformar a face do Universo no rosto de cada pessoa. Uma chance para a Paz no mais íntimo ser da Criação.

Dar o primeiro passo, fazer o primeiro gesto, hora essencial de buscar o melhor, portanto e por tudo. Nos céus, a Esperança, modos outros que descobrirão as imensas qualidades que habitam acesos os espaços da nossa querida Humanidade.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

JUAZEIRO RECEBE, EM UM ANO, 70 MIL LIVROS



Num esforço concentrado entre Elmano Rodrigues (foto), da Fundação Enoch Rodrigues, e Franco Barbosa, assessor técnico da Secretaria de Cultura de Juazeiro do Norte, Juazeiro recebeu, neste sábado, 28 de maio de 2011, mais 35 mil livros, vindos diretamente de Brasília, doados por diversas instituições, como: a Escola de Administração Fazendária, ESAF, Ecocâmara, Câmara dos Deputados, Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fundação Assis Chateaubriand, Chico Aquino, da Assessoria da Presidência da Câmara dos Deputados, etc.

Há um ano, Elmano Rodrigues, que já faz este trabalho para todo Brasil, começou a juntar livros para o projeto UMA BIBLIOTECA EM CADA COMUNIDADE, que tem como objetivo instalar, no ano do Centenário em Juazeiro do Norte, 20 bibliotecas. Neste sentido, em setembro do ano passado, vieram de Brasília 35 mil livros, somando agora mais 35 mil. São esforços desse cearense que nasceu em Farias Brito, reside há 30 anos em Brasília e é funcionário da Editora da Universidade de Brasília. O trabalho de Elmano Rodrigues começa receber apoio da mídia nacional e das instituições, e de mais de 50 editoras de Brasília. O projeto das bibliotecas comunitárias agora recebeu o apoio da Escola de Administração Fazendária, com doações de mais de 100 prateleiras, e 700 bibliocampos.

Segundo Franco Barbosa, a princípio os bairros de Juazeiro do Norte que serão beneficiados são Aeroporto, João Cabral, Frei Damião, São José, Parque Antônio Vieira, Betolândia, Jardim Gonzaga, Horto, Limoeiro, Tiradentes, Socorro; e, na Zona Rural, Sitio Popo, Carás, São Gonçalo e Gavião.

RECICLAGEM

A Prefeitura de Juazeiro do Norte tem uma preocupação especial com a formação de profissionais especializados para suprir as necessidades do mercado de trabalho na Região em diversas áreas, especialmente em reciclagem, dando uma contribuição especial para a preservação do meio ambiente, colocando como exemplo o belo trabalho que vem sendo realizado pela Universidade Patativa do Assaré no Bairro Vila Nova, que já vem atraindo a atenção de setores de áreas governamentais que já começam a contribuir no desenvolvimento e fomento das instituições, tornando-as autossustentáveis.

A Universidade Patativa do Assaré em parceria com a Prefeitura Municipal abriu a primeira biblioteca comunitária do Bairro Aeroporto, com mais de 4 mil títulos. E o acesso da comunidade aos livros, segundo Palácio Leite, diretor da instituição, é uma prioridade. “As bibliotecas comunitárias devem ficar sob a custódia de instituições confiáveis. Não é qualquer associação comunitária que vai receber uma biblioteca. É preciso que o trabalho com a comunidade seja eficiente, e acessibilidade aos livros seja constatada”, enfatiza Franco Barbosa.