Mensagem de gratidão e agradecimento que faz João Gonçalves de Lemos, em seu próprio nome e no da família e dirigida a pessoas amigas e instituições que se fizeram presentes, nos atos religiosos em homenagem a minha querida filha Rosemary Amorim de Lemos que, no dia 22/02/2009, “retornou ao amor da casa de Deus Pai”, entre as instituições menciono: Academia de Ciências Sociais, Instituto do Ceará, Academia Lavrense de Letras, Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará, Instituto dos Advogados, Associação Iberoamericana de Direito Constitucional, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Ce) e Associação de Apoio e Integração dos Lemos, nas pessoas de Pedro Bezerra de Araújo, Pedro Sisnando Leite, Dimas Macedo, Lima Freitas, José Alberto Rola, Regis Frota Araújo, Hélio Leitão, Heitor Férrer e Maria Leda de Lemos Dantas. Se alguma instituição que se manifestou e aqui não citada, quero dizer que Deus não a esquece e a tem em seu coração.
Quero falar do sentimento que me invadiu a alma nestes últimos dias..., falar sobre o tamanho de minha dor e, mais ainda, dizer que esse sentimento de intensa emoção confunde-se com o de gratidão pelas manifestações de apoio, de solidariedade e de amizade trazidas ao meu coração de pai por familiares, amigos meus e da Rosemary, amigos da família enfim, mas as palavras chagam-me com a escassez de significado, muito aquém do meu sentir, pois só os grandes escritores e poetas sabem ajustá-las a cada momento da vida.
A minha certeza, porém, é a de que aqueles (as) que lerem esta mensagem terão palavras de avaliação equânime e que eu agora, nestes últimos dias, tenho a mente entorpecida para compreender o sentimento que me tomou o ser e sobrecarregou-me o coração.
Izabel, na sua mensagem lida na Igreja Cristo Rei, na missa da esperança (02/03), numa linguagem simples e coloquial, disse para a irmã e para todos nós ali presentes que “Mede era uma borboleta que enfeitava jardins”; eu, porém, interpreto esse seu sentimento manifesto de modo poético e digo que Rosemary era essa especial borboleta, embora diferente das comuns borboletas, pela constância no amor à família e a todos que a rodeavam – pais, irmãs, Márcio, familiares e amigos - e, assim, todos são esses jardins que enfeitavam a sua vida.
Concluo esta mensagem de gratidão e agradecimentos destacando o paradoxo em que me encontro, qual seja o fato de que, se nenhuma mensagem recebida faz diminuir a tristeza da realidade na qual estou vivendo, todas têm indicado o começo de uma vida transcendente para superar a vida terrena que Rosemary viveu.
Enfim, preciso retomar minhas atividades, preciso procurar conduzir minha vida no caminho que me leve a compreender os desígnios de Deus e, dentro de minha fé cristã católica, procurar ser feliz na minha tristeza, curtindo a saudade de minha filha e cuidando de minha família e de minhas obrigações perante a sociedade.
Que Deus seja louvado!
Fortaleza-Ce, março de 2009.
João Gonçalves de Lemos
Quero falar do sentimento que me invadiu a alma nestes últimos dias..., falar sobre o tamanho de minha dor e, mais ainda, dizer que esse sentimento de intensa emoção confunde-se com o de gratidão pelas manifestações de apoio, de solidariedade e de amizade trazidas ao meu coração de pai por familiares, amigos meus e da Rosemary, amigos da família enfim, mas as palavras chagam-me com a escassez de significado, muito aquém do meu sentir, pois só os grandes escritores e poetas sabem ajustá-las a cada momento da vida.
A minha certeza, porém, é a de que aqueles (as) que lerem esta mensagem terão palavras de avaliação equânime e que eu agora, nestes últimos dias, tenho a mente entorpecida para compreender o sentimento que me tomou o ser e sobrecarregou-me o coração.
Izabel, na sua mensagem lida na Igreja Cristo Rei, na missa da esperança (02/03), numa linguagem simples e coloquial, disse para a irmã e para todos nós ali presentes que “Mede era uma borboleta que enfeitava jardins”; eu, porém, interpreto esse seu sentimento manifesto de modo poético e digo que Rosemary era essa especial borboleta, embora diferente das comuns borboletas, pela constância no amor à família e a todos que a rodeavam – pais, irmãs, Márcio, familiares e amigos - e, assim, todos são esses jardins que enfeitavam a sua vida.
Concluo esta mensagem de gratidão e agradecimentos destacando o paradoxo em que me encontro, qual seja o fato de que, se nenhuma mensagem recebida faz diminuir a tristeza da realidade na qual estou vivendo, todas têm indicado o começo de uma vida transcendente para superar a vida terrena que Rosemary viveu.
Enfim, preciso retomar minhas atividades, preciso procurar conduzir minha vida no caminho que me leve a compreender os desígnios de Deus e, dentro de minha fé cristã católica, procurar ser feliz na minha tristeza, curtindo a saudade de minha filha e cuidando de minha família e de minhas obrigações perante a sociedade.
Que Deus seja louvado!
Fortaleza-Ce, março de 2009.
João Gonçalves de Lemos