domingo, 28 de junho de 2009

HOMENAGEM DA ALL A FILGUEIRAS LIMA - FOTOS


Foto de Filgueiras Lima, Bandeiras de Lavras da Mangabeira, do Brasil e do Ceará.
















Banner expostos no evento.



Filgueiras Neto apresentando a Academia Lavrense de Letras aos convidados.
























Secretária Executiva da ALL lendo a mensagem do presidente da Academia ao centenário de Filgueiras Lima.



Secratário Geral da ALL Jeová Batista fazendo a composição da Mesa.



















Composição da Mesa - Dimas Macedo, Filgueiras Neto, Neide Freire, João de Lemos e Linhares Filho.




O presidente da ALL João de Lemos abrindo o evento.
























Linhares Filho palestrando sobre Filgueiras Lima.



Dimas Macedo e Filgueiras Neto.




















Slides com imagens da casa onde nasceu Filgueiras Lima em Lavras da Mangabeira.




Dimas Macedo presenteia Filgueiras Filho com uma cerigrafia do Boqueirão em nome da ALL.

























Filgueiras Filho agradecendo a homenagem feita pela ALL ao centenário de nascimento do seu pai Filgueiras Lima.




Acadêmica Neide Freire - Cadeira 3 da ALL que tem como Patrono Filgueiras Lima.



















Aluna do Lourenço Filho falando sobre Literatuta Brasileira
























Rejane Augusto Saudando os alunos do Lourenço Filho.




Filgueiras Neto, Jeová Batista, Dimas Macedo, Rejane Augusto, Neide Freire, João de Lemos, Linhares Filho, Mariazinha e Filgueiras.
















Turma de alunos do Colégio Lourenço Filho.


João de Lemos, Linhares Filho, Filgueiras Filho, Dimas Macedo, Filgueiras Neto, Cristina Couto e Jeová Batista.

No reino da informática

Emerson Monteiro

No filme 2001: Uma odisséia no espaço, o computador de bordo (protótipo de máquina inteligente (Hal 9000, abreviatura de Hardware Abstract Layer, ou Camada de Abstração de Hardware) de uma nave especial resolve, de iniciativa própria, confrontar seus operadores, no que, ao ser descoberto e desligado, antes elimina um dos dois tripulantes.
A propósito dessa película famosa de Stanley Kubrick, em face do acidente momentoso do voo 447, da Air France, percurso Rio de Janeiro - Paris, ao custo de mais duas centenas de vidas, a humanidade presencia hipótese semelhante, de máquina que quebra a linha do resultado previsto, porquanto uma possível pane dos computadores de bordo da aeronave, precedente dos mais perigosos, acha-se no meio das conjecturas que deram causa à ocorrência.
No caso, a possibilidade de falha humana não se descarta, contudo a falha mecânica, ou eletroeletrônica, merece urgente consideração. Enquanto isto, milhares de aviões, a todo instante, alimentados pelos dados e circuitos de tais preciosidades da técnica, circulam o alto dos céus, dentro de condições idênticas às do fatídico voo.
E como abordar esse personagem indispensável do cenário contemporâneo, computador, a onisciência da informática, que tomou o lugar das limitações humanas? Aonde chega o antigo projeto da liberdade, demanda dos sonhos inúmeros da multidão laboriosa?Isso traz à baila alguma abordagem quanto ao domínio da máquina sobre o ser humano, recorrência da ficção científica desde as primeiras horas da cibernética.
Os comuns adoradores da oitava maravilha tecnológica bem que reconhecem, as melhores máquinas tendem a desobedecer (não por maldade, num juízo de valor) às leis da robótica e, frias, sofisticadas, imperam no mundo percentual dos riscos mínimos inesperados, haja vista série de fatores, porquanto perfeição absoluta ainda inexiste, nas variáveis da ciência e da técnica. Por refinadas que se proponham peças e equipamentos, margem inelutável de erro persiste, no horizonte do provável.
Os chamados paus das máquinas vez por outra impõeem graves danos às corporações, mais dia, menos dia, conclusão salutar, devido à exaustão dos materiais, às condições atmosféricas, ao inesperado seqüencial do desenvolvimento dos sistemas, dentre outros, e à ação do homem, seu genial criador.Visto quando na terra, vá lá que se possam reparar os impasses.
Contudo nas alturas ou nas profundezas oceânicas, implicariam noutras interpretações e sequelas por vezes drásticas.
De tanto ceder território a esse império das máquinas, a história demonstra assim o grau da dependência extrema da civilização a geringonças, no altar do fetichismo, o que reduz as margens da segurança de todo o esforço de geração à cômoda opção de rendição total à inconsciência. A submissão de tais pressupostos conduzirá a sociedade a um comando central (ao Grande Irmão, de George Orwell), ou significará o início da jornada coletiva em prol da consciência clara do que se fará da fabulosa produção capitalista dos objetos industriais.

sábado, 27 de junho de 2009

HOMENAGEM DA ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS A FILGUEIRAS LIMA

No dia 19 deste mês de junho, no Colégio Lourenço Filho, a Academia Lavrense de Letras prestou significativa homenagem ao Professor Filgueiras Lima, lembrando o seu centenário de nascimento. O Presidente em Exercício da ALL, Professor João Gonçalves de Lemos, abrindo a sessão, sob a proteção de Deus, explicou os motivos daquela sessão solene e especial. O também lavrense, escritor, poeta e Presidente de Honra da ALL, Linhares Filho, pronunciou brilhante palestra sobre a figura do poeta e educador que o Vale do Salgado deu ao Ceará e ao Brasil. Os diretores daquele importante estabelecimento de ensino, obra do homenageado, Professores Antônio Filgueiras Lima Filho e Antônio Filgueiras Lima Neto, deram boas-vindas aos membros da ALL e aos convidados. Estiveram presentes os acadêmicos Linhares Filho, Dimas Macedo, João Gonçalves de Lemos, Neide Freire (ocupante da Cadeira 03 que tem como Patrono Filgueiras Lima), Rejane Augusto, Jeová Batista de Moura e a Secretária Executiva e de Marketing da ALL, Cristina Maria de Almeida Couto. O ponto alto, porém, além da belíssima palestra de Linhares Filho, foi a grande presença jovem, os estudantes do Colégio Lourenço Filho. Também estiveram presentes outros convidados, inclusive a Sra. Mariazinha, esposa de Linhares Filho, que sempre prestigia a ALL com sua presença. Ao final da brilhante palestra de Linhares Filho e de debate do qual os/as jovens participaram, falaram a Professora Neide Freire e Dimas Macedo, este comentando sobre alguns lugares em Lavras, inclusive sobre a Casa onde nasceu o homenageado, imagens exibidas na tela. O Secretário Geral, Jeová Batista de Moura, falou sobre os símbolos da ALL, inclusive a Bandeira da Entidade, obra de artista plástico Bruno Pedrosa e sobre o Hino do Sodalício, poesia de Linhares Filho e Música de Nonato Luiz. A sessão foi encerrada sob grande aplauso.
João Gonçalves de Lemos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

TOBIAS BARRETO DE MENEZES (1839-2009)

Como disse Lincoln de Souza (Síntese bio-bibliográfica, sob o titulo "O Condor Sergipano" - Rio de Janeiro, 1954, Serviço de Documentação do MEC), "Se Rui Barbosa, pela sua incomparável atuação na Holanda, mereceu ser chamado A ÁGUIA DE HAIA, a Tobias Barreto, que não se lhe distanciou dos altos vôos do espírito, pode-se aplicar, sem favor ou exagero, o justo cognome de ” O CONDOR SERGIPANO"

No mês de junho (dia 07) do ano 1839 nascia Tobias Barreto na então Vila Campos do Rio Real em Sergipe. Ele teve rica trajetória de vida, como advogado, poeta, jornalista, deputado à Assembléia Provincial e professor da Faculdade de Direito. Apesar de haver-se extraviado parte de seus escritos, foram editados: Dias e Noites (poesia); Polêmicas; Filosofia Critica; Discursos; Menores e Loucos (jurisprudência); Estudos de Direito; (Vols. 1º e 2º); Estudos Alemães; Questões Vigentes (filosofia e direito); e Vários Escritos. Seus escritos na língua alemã mereceram comentários de ilustres figuras daquela Nação européia nas ciências e nas letras, um dos quais, em carta a um compatriota residente no Rio Grande do Sul, disse que "lhe parecia pertencer à raça dos grandes pensadores".

Tobias Barreto não saiu do Brasil, não conhecia nem mesmo o Rio de Janeiro e seus horizontes se restringiam a Sergipe, Bahia e Pernambuco. Ele, ao ingressar como professor na Faculdade de Direito "fez a sua prova de preleção oral e atingiu ao auge da eloqüência...e quando terminou recebeu a mais grandiosa manifestação dos estudantes, a cujo entusiasmo aderiram os lentes unânimes".

Tobias Barreto, disse Lincoln de Souza que, "fugindo aos horizontes áridos da ciência, do direito e da filosofia, se alçava, não raro, às regiões amenas da fantasia e do sonho..., dotado de vasta cultura artística, versejava, tocava piano, fazia critica literária, musical ou de teatro (ou em geral, de ópera).

A ALL presta, pois, homenagem a essa figura extraordinária que o Estado de Sergipe nos presenteou, Tobias Barreto, e parabeniza o povo sergipano.

domingo, 21 de junho de 2009

ÁLBUM DE FOTOS DO LANÇAMENTO DO LIVRO "OS AUGUSTOS"

















Exposição dos livros - entrada do Ideal Clube.



A escritora no momento do autógrafo.

















Rejane autografando.



Fila para o autógrafo.

















Ítalo Leite, Neide Freire e Jeová Batista.





Waldir Filho, Ferrer, Elmano Férrer, Anita e Brígida Machado.


















Rômulo Férrer, Tavinho, Lúcia, Eduardo e Luizinho.




Luiza Correia, Cristina Couto e Fátima Lemos.


















Ednavi, Torquato, Ítalo Leite, Jeová Batista, Cristina Couto, Anita Machado e Brígida.




Linhares Filho, João de Lemos, Georgeney e Cristina Couto


















Dimas Macedo, Lúcia, Linhares Filho e Mariazinha.


Dr. Luciano Costalima e Torquato.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um apóstolo do bem

Emerson Monteiro

Através do noticiário da noite, neste 15 de junho de 2009, soube do desaparecimento do Dr. Silas Munguba, médico amazonense radicado no Ceará, que dedicou o melhor de seus dias ao tratamento dos dependentes de drogas, em Fortaleza, por meio da instituição Desafio Jovem, clínica especializada que criou e manteve durante 35 anos.
Algumas vezes o visitei na sede do Desafio, à Avenida Dedé Brasil, na capital do Estado. Ali ouvi um tanto a respeito dos métodos de tratamento e orientação que utilizava e desenvolvia. Certa feita, assisti, pela TV Ceará, a uma longa entrevista dele, quando contava de suas experiências bem sucedidas na cura de centenas e centenas de jovens. Sábio e persistente, atravessou com denodo crises financeiras sérias para dar andamento ao trabalho empreendido sem o patrocínio de terceiros.
Ouve-se dizer, os mais exaltados, que a nossa humanidade recende a maldade, que maioria incontável de gente apenas quer usufruir o prazer material, a riqueza, a fama e os valores negativos da insossa vaidade. Execram as pessoas humanas indiferentes e citam como base os políticos pilantras, que dilapidam o patrimônio público em favor pessoal e dos cúmplices, indiferentes à multidão sofredora.
No entanto existe a versão contrária de que no mundo habitam heróis anônimos que mantêm a ordem dos acontecimentos. Não contássemos com esses e a ordem quebrar-se-ia, o caos tomaria de conta da sociedade e de tudo.
Creio nisso, nos que, de jeito solidário, silencioso, elabora os dias na senda do amor e de realizações de comum desconhecidas da mídia sensacionalista.
Em lugares os mais afastados, rincões distantes das luzes dos holofotes e de festas desvairadas, emergências de hospitais produzem assistência constante, nas madrugadas, e os abrigos da velhice relegada ao segundo plano permitem sobrevidas, em redutos abandonados pelos poderosos, líderes abnegados e prontos ao serviço da caridade, ao amor em ação, firmes e desinteressados de frutos particulares. Tais exemplos de bravura realizam obras imensas em prol de milhões, a preservar a continuidade perene da bondade.
Uma perda considerável sofrem, assim, as lideranças cearenses que se dedicam aos cuidados de nossa juventude.
Dr. Silas Munguba retrata um desses testemunhos luminares da doutrina de Jesus, que prega coerência entre o que se estuda e pratica, demonstração viva na familiar e no ambiente comunitário. Agora chega o momento do galardão conquistado ao salvar almas na vitória contra o vício. Um minuto de silêncio, por isso, para se reconhecer as bênçãos auferidas desse amigo de tantos jovens que encontraram o conforto da paz nas suas mãos de luz.

domingo, 14 de junho de 2009

Lá qualquer dia

Emerson Monteiro

A função de escrever resulta, de tempos em tempos, nalgumas providências que independem da pura vontade individual. Quando menos se espera, volta a antiga pulsão de tanger no branco da folha palavras, as quais reunidas produzem sons inteligíveis para nós e para outros. Sons e pensamentos. Algo semelhante, quero crer, à disposição dos pássaros de trinarem no alto das árvores, isto sem que recebam comandos. As flores de se abrirem no vergel. Os sapos de croaxarem nos brejos. As lesmas de deixarem rastros brilhantes nas paredes. Etc. Nisso, retornam os questionamentos do que, em essência, satisfaz o viver de cada um.
Tempos atrás, coisa de poucos anos, andei lendo a propósito de uma nova disciplina que se desenvolve no Brasil, sobretudo para as bandas do Rio Grande do Sul. A Filosofia Clínica. Trata-se de jeito nascido nos cafés filosóficos de Paris, quando o conhecimento da Filosofia torna-se veículo suficiente a tratar de situações pessoais de conflito e instrumentar os clientes para, por si, responder às grandes questões pessoais da existência. Diante desse encaminhamento, encontram as soluções necessárias a viver em paz, conciliar-se com o universo em volta.
Na realidade, há que se achar o motivo do ato de conhecer. Afinal, na busca de explicação para o existir, nos deparamos com infinitos recursos através do estudo. Não fosse a tal maneira, para que tanto furor de pensar e aprofundar pesquisas quanto a alma?
Bom, as escolas religiosas atuais, ainda que busquem na oração, no trabalho, ritual, comunidades, multidões, meios de ampliar seu público para a Salvação, dispõe, nos inícios, das justificativas filosóficas necessárias a neutralizar as correntes contrárias e os adversários materialistas. Todas dispõem das bases doutrinárias que lhes dão respaldo, no correr das formações originais.
Haja um tempo de aprofundar perguntas e as grandes questões da existência (de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos?, base primeira da Filosofia), e nuvens se condensam para chover conceitos fundamentais a estruturar o pensamento como um todo útil e necessário.
Nos mergulhos intensos das indagações, surge matéria prima às atitudes. Desde o modo niilista, do nada em troco de existir, o materialismo puro, ao misticismo extático, que justifica e conduz à perene felicidade, quando se apresenta o gosto religioso de caminhar nas trilhas deste mundo.
O importante nisso tudo representa a auto-suficiência que persistir e aceitar o veículo do pensamento qual fórmula clássica do encontro consigo próprio, com os outros e com a realidade viva da existência.

sábado, 13 de junho de 2009

HOMENAGEM A FILGUEIRAS LIMA

Convite

Acadêmicos/as da Academia Lavrense de Letras, por seu Presidente, Professor João Gonçalves de Lemos, convidam V.S.a e família para a solene homenagem ao ilustre e saudoso lavrense, poeta e educador Antônio Filgueiras Lima, Patrono da Cadeira 03, ocupada pela Escritora Neide Freire, no seu centenário de nascimento. O Presidente de Honra da Academia, Poeta e Escritor Linhares Filho fará pequena exposição, seguida de debate. O evento ocorrerá no dia 19/06/09 (sexta-feira), às 8h15min. no Auditório do Colégio Lourenço Filho, Rua Barão do Rio Branco, 2101 - Centro - Fortaleza-Ce.

João Gonçalves de Lemos

Presidente

Informações: 3226-4173 (Jeová Batista)

3219-6988 (Mário Bezerra)