sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Reflexão

Reflexão sobre: “Uma Ética para o novo milênio” - Dalai Lama. Acho indispensável para os literatos e amigos que frequentam este humilde blog informar-se, conscientizar-se e, então, agir para proteger-se das armadilhas do ego! Na minha opinião, o ego de determinados artista merece cuidados especiais: muitas vezes incha com as conquistas e o sucesso, ou outras coisas semelhantes. Faz-se necessário o controle das emoções para não sofrer os dissabores que porventura poderão surgir. Vamos observar alguns trechos do livro: No capítulo 4º Dalai Lama define o ato ético de maneira simples, mas abrangente. Compreende-se que um ato ético significa ações que não prejudicam a experiência ou a expectativas e felicidades de outras pessoas. Estamos servindo à literatura, fazendo e dizendo o que sentimos com simplicidade e sabedoria, sem menosprezar o outro. Além do diálogo com os colegas de outras entidades, devemos obviamente introduzir em nossa vida diária a prática do bom relacionamento com os que congregam a categoria. Um alerta poderá nortear todos os nossos atos, para o bem de todos. Temos no nosso meio artístico literário e acadêmico o exemplo de pessoas mais evoluídas e éticas; grandes seres humanos como: Dimas Macedo, Batista de Lima, Neide Freire, Rejane Augusto,Lúcia Maciel, Dias da Silva, Cristina Almeida Couto. Estes não se escondem na cátedra e gostam de dividir seus saberes com os leigos em artigos e resenhas nos jornais e blogs. Também não se eximem em contribuir com apoio e ensinamentos aos conterrâneos. Dessas pessoas emana tranquilidade, compreensão e um respeito profundo e verdadeiro pela prática literária e de seus companheiros. No entanto há muitos que se enclausuram nas suas conchas como se o mundo se resumisse para si mesmo e, na maioria das vezes entregues as vaidades que ultrapassam mais cedo ou mais tarde o limite da felicidade. O que gera essa situação é a retórica contemporânea de crescimento e desenvolvimento econômico desordenado, que reforça intensamente a tendência das pessoas para a competitividade. Outro trecho do livro “Uma Ética Para Um Novo Milênio”. "Não há como negar que a nossa felicidade está inexoravelmente entrelaçada à felicidade dos outros. Não há como negar que, se a sociedade sofre, nós também sofremos. Nem há como negar que quanto mais animosidade há em nossos corações, mais infelizes nos tornamos. Por isso, podemos rejeitar tudo o mais: religião, ideologia, toda a sabedoria recebida. Mas não podemos escapar à necessidade de amor e compaixão.” Dalai Lama.