sábado, 17 de setembro de 2011

TEMPOS VIVOS - Emerson Monteiro

Nada há que reclamar da tecnologia. Mesmo porque de que adiantaria, pois as marchas de progresso alimentam os seguimentos de trabalho em tudo que é canto deste mundo de meu Deus. São portas abertas aos dias de depois. Portas e janelas. Onde olhar e ali chega o momento de caminhar rumo do passo adiante.

Bom, falar isso devido ao gosto que se pega em trabalhar nessa coisa de computador, invenção dominante dos becos e vilas dos resultados dagora. Qualquer assunto, desde pousar avião do céu a saber das chuvas do outra lado da Terra, abrir essa tela fosca das máquinas modernas e aparecem os meios de chegar aonde levar novas possibilidades.

Aqui preparando as panelas dos dias e surge a necessidade que o instrumento sabido responde. Quer-se ouvir uma música das antigas e corre o desejo nos trilhos da Internet, trazendo a gravação pedida na saudade. Um amigo que não se sabe onde mora e corre o desejo nos trilhos da Internet, trazendo o endereço, com todos os detalhes de localização. Espécie de lâmpada de Aladim, os planisférios das telhas iluminadas clareiam o espaço da sala, gênio maravilhoso que de tudo conhece, mais até do que os mágicos das histórias fantásticas dos alpendres esquecidos.

Espelho estonteante, essa máquina parece mergulhar nas cinzas do passado e retornar com as mãos cheias das pedras preciosas do Conhecimento.

Com isso, liberaram-se as pessoas para trabalhar os segredos desse desenvolvimento inovador. Economizam os instantes preciosos do sentimento, e seguem de olhos acesos nas belezas desta hora primaveril.

Andar de cabeças no alto, e pés fincados nas letras intensas da invenção mexem com a gente, fome fixa de verdades livres... Só cabe aproveitar esse tal de território dos sonhos e reconstruir as catedrais do Amor no coração de toda pessoa, meios a isto sobra em cada esquina da civilização abelezada nas suas riquezas mil.