sábado, 4 de dezembro de 2010

CADEIRA Nº 32

Fátima Lemos (Acadêmica)

Maria de Fátima Lemos Pereira Cândido, filha de Sebastião Pereira de Sousa e Maria Ester Pereira Lemos, natural do distrito de Mangabeira, Nasceu em 13 de agosto. Foi alfabetizada por sua mãe, a professora Ester Lemos, e, também com ela, cursou até a segunda série primária.


Fez estudos fundamentais seguintes com a professora Socorro Oliveira e iniciou o curso ginasial no colégio da CENEC, em Mangabeira, transferindo-se para Fortaleza em 1970, onde concluiu o primeiro grau no Colégio Estadual Marwen, cursando o pedagógico no Instituto de Educação do Ceará e no Colégio Capistrano de Abreu.

Na Universidade Estadual do Ceará (UECE) cursou licenciatura Plena em História, e ali concluiu a sua formação em Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar, fazendo na Unifor o cursou de Especialização em Família – Uma Abordagem Sistêmica.

Em 1972, iniciou sua carreira de professora no Colégio Casimiro de Abreu, no Carlito Pamplona e, em 1976, foi contratada pelo Governo do Estado para integrar o quadro de professores fundadores do Colégio Estadual Paulo VI, em Mangabeira.

Ainda como professora da rede pública de ensino, trabalhou no Colégio Dom Quintino, na cidade do Crato, e na Escola Normal de Juazeiro do Norte. De volta à Fortaleza, em 1980, fez-se professora da Escola Estadual Maria Gonçalves, assumindo também nesse período a Coordenação Pedagógica do Colégio Monteiro Lobato, do seu tio, o professor Paulo Crispim.

Em 1984, fundou o seu próprio estabelecimento de ensino, a Escola Professora Maria Ester, hoje Colégio Maria Ester, com serviços prestados às comunidades da Serrinha, Passaré, Itaperi e bairros vizinhos.

O Colégio Maria Ester, sob sua orientação pedagógica, é referência em Fortaleza. Conta com aproximadamente mil e quinhentos alunos, e mantém uma Academia de Letras, a Academia Maria Ester de Leitura e Escrita (AME), formada por crianças e jovens das duas unidades de ensino.

Pedagoga de renome, em todo o Ceará, tem como referência teórica principal os ensinamentos de Paulo Freire. Escreve textos pedagógicos para pais e professores, que são divulgados no jornal Perspectiva, do Colégio Maria Ester, e em seminários, curso e palestras por ela ministrados.

É autora de dois livros infantis de caráter pedagógico: Lili, a Boneca de Pano e Veloso, o Gatinho Congelado, ambos publicados em 2009, e de um livro de ensaios e poemas: Histórias Para Contar e Poemas do Meu Viver (Fortaleza, Editora Prêmius, 2010).

Apesar da atividade intensa que desenvolve em Fortaleza, sempre dispõe de tempo para colaborar com o seu município, ali proferindo palestras para pais e professores, integrando também uma equipe de voluntários que desenvolve trabalho em prol da Paróquia de São Sebastião, em sua terra natal, onde edificou uma belíssima e confortável vivenda de campo.

Integra, como sócia titular, a Academia de Letras dos Municípios do Ceará, a Academia Feminina de Letras do Ceará, a Academia Lavrense de Letras e a Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno. (DIMAS MACEDO).


Maria do Rosário Augusto Mota (Patrono)

Professora Rosária Mota (como era conhecida), filha de Antônio Carlos Augusto Sobrinho e Joaquina Bezerra Sampaio, residia em Lavras da Mangabeira na Rua Ilda Augusto nº 156. Educadora provecta, a quem muito deve a instrução primária de Lavras da Mangabeira, foi Professora das Redes Públicas Federal e Estadual: Colégio Agrícola Professor Gustavo Augusto Lima (Lavras da Mangabeira – CE); e de outras escolas no Município de Lavras da Mangabeira. Ela ministrava aulas na área de Linguagem sendo, portanto, Mestra de gramática e literatura. A professora Rosária Mota tinha o domínio absoluto da vida educacional e era destaque cultural de sua época. Participava do sistema de ensino humanista e religioso e era dotada de sólida formação cívica-religiosa, com senso artístico de bom nível. Interessava-se sobre tudo, no estudo da obra teatral do Padre Anchieta e acreditava que a Literatura havia grande impulso, que nascera mesmo no Brasil das mãos e da inteligência desse jesuíta. A literatura jesuítica fora importante na sua formação intelectual. Rosária Mota conhecia e admirava também, as obras de José de Alencar, Machado de Assis e Rachel de Queiroz. Enfim, estava muito à frente de seu tempo e de sua região.
Fonte: Fátima Lemos

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