Dias da Silva (Academico)
Clímaco Bezerra (Patrono)
Nasceu João Clímaco Bezerra em Lavras da Mangabeira, aos 30 de março de 1913. Filho de Raimundo Nonato Bezerra e de Maria da Costa Bezerra. As primeiras letras aprendeu-as na terra natal e as tomou no velho Grupo Escolar das professoras Amélia Braga e Rosália Mota. Em Lavras, trabalhou no comércio local, para depois transferir-se para Fortaleza, onde estudou nos Colégios São João e Liceu do Ceará, de onde saiu para matricular-se, por concurso vestibular, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, bacharelando-se em 1950. Pela Escola de Comércio Padre Champagnat, diplomou-se contador e na mesma escola iniciou sua carreira de professor, exercendo o magistério também no Instituto de Educação Justiniano de Serpa, na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Ceará, na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da citada Universidade Federal e na Escola de Aministração do Ceará. Ocupou cargos importantes na vida pública do seu Estado, como o de diretor técnico de educação da Secretaria de Educação do Ceará, chefe de relações públicas do Banco do Nordeste do Brasil e, ultimamente, o cargo de assessor técnico da Confederação Nacional da Indústria, no Rio de Janeiro, para onde se transferiu. Jornalista de elevados méritos, foi por longo tempo editorialista do jornal Unitário, onde manteve diariamente uma coluna de crônicas, praticando também a crítica literária e o ensaio com muito sucesso. Romancista consagrado pela crítica nacional, tendo brilhado no jornalismo com merecidos aplausos, tanto no Ceará, como no Rio de Janeiro. Cronista, novelista, ensaísta, membro da Academia Cearense de Letras, onde ocupa a cadeira nº 09, que tem como patrono Fausto Barreto, a estréia literária de João Clímaco Bezerra efetivou-se em 1948 com o romance Não Estrelas no Céu, bastante elogiado pela crítica e com ele incorporando-se aos escritores tidos como criadores do romance cearense. Nesse romance deixou marcas indeléveis da infância. Em 1952 apareceu seu segundo romance intitulado Sol Posto, que, como o primeiro, foi editado pela Livraria José Olímpio do Rio de Janeiro, já se encontrando em 2ª edição. Também de 1952 é a novela Longa é a Noite. Publicou ainda João Clímaco Bezerra dois livros de crônicas – O Homem e Seu Cachorro, editado em 1960 e O Semeador de Ausências, vindo a lume em 1967. Para a coleção nossos clássicos da AGIR escreveu dois ensaios: um sobre Juvenal Galeno e outro sobre Humberto de Campos. Em 1980 publicou o romance A Vinha dos Esquecidos. Inédito possui outro romance, Os Órfãos de Deus.
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. p. 135.
Filho de José Cândido Dias e de Vicência Guedes da Silva, nasceu Francisco Dias da Silva no Sítio Lajes, distrito de Mangabeira, Município de Lavras, aos 06 de fevereiro de 1938.
De 1952 a 1958 esteve matriculado no Seminário Diocesano de Crato, onde realizou parte da sua formação humanística, transferindo-se para o Seminário Arquidiocesano de Fortaleza, onde realizou o Curso de Filosofia (1958 a 1959). Ainda em Fortaleza, em 1963, concluiu o Curso de Oficial da Reserva do Exército, sendo reformado no posto de 2º Tenente.
Mediante vestibular, em 1960 ingressou no Curso de Direito da Universidade Federal do Ceará, por onde saiu Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em dezembro de 1964, tendo em fins de 1969 se graduado Bacharel em Letras Vernáculas pela mesma Universidade.
Diplomado, dedicou-se ao exercício do magistério, como professor de vários estabelecimentos de ensino de Fortaleza, destacando-se também como Professor de Língua Portuguesa da Universidade de Fortaleza-UNIFOR.
Em 1962, mediante concurso, fez-se funcionário da Delegacia Regional do Ministério da Educação e Cultura, onde desempenhou os cargos de Assistente de Educação, Técnico em Assuntos Educacionais, Delegado Substituto, Assistente do Delegado e Chefe da Coordenadoria de Supervisão e Controle.
Como jornalista, iniciou suas atividades como revisor do Diário do Povo, dirigido por Jáder de Carvalho, fundando em 1960 jornal O Mangabeirense, que silenciaria pouco tempo depois.
A partir de então, se tem feito assíduo colaborador dos jornais O Povo, Gazeta de Notícias e Tribuna do Ceará. Também em Fortaleza, fundou e dirige os jornalzinhos O Catolé, e Binóculo, que se tornaram veículos bastante conhecidos da imprensa alternativa do Brasil.
Como jornalista, tem se dedicado à crítica literária, já com uma longa folha de serviços prestados à análise e divulgação da literatura brasileira, sendo autor dos seguintes livros: Ficção e Poesia 1979; Pena ao Vento-I 1981); Da Pena ao Vento-II (1982); Um Padre e Muitas Proezas (1983); Cenas, Lições e Coisas, (1984), Da Pena ao Vento-III (2001), Pedaços da Vida e Outras Coisas em Pedaços (2002), Da Pena ao Vento-IV (2002), Mangabeira nas Letras Nas Artes No Mundo (2002), Da Pena ao Vento–V (2003), Voz Verso e Viola em Mangabeira (2003), Lições do Outro Lado (2004), Historietas: Delas Engraçadas - Delas Sem Graça (2005), Da Pena ao Vento-VI (2006), Quase Diário-I (2007), Quase Diário-II (2008) Da Pena ao Vento-VII (2007), Da Pena ao Vento-VIII (2008), Quase Diário-III (2008), Da Pena ao Vento IX (2010) e Sala de Leitura José Cândido Dias (2010). (DIMAS MACEDO)
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. p. 202.
Clímaco Bezerra (Patrono)
Nasceu João Clímaco Bezerra em Lavras da Mangabeira, aos 30 de março de 1913. Filho de Raimundo Nonato Bezerra e de Maria da Costa Bezerra. As primeiras letras aprendeu-as na terra natal e as tomou no velho Grupo Escolar das professoras Amélia Braga e Rosália Mota. Em Lavras, trabalhou no comércio local, para depois transferir-se para Fortaleza, onde estudou nos Colégios São João e Liceu do Ceará, de onde saiu para matricular-se, por concurso vestibular, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, bacharelando-se em 1950. Pela Escola de Comércio Padre Champagnat, diplomou-se contador e na mesma escola iniciou sua carreira de professor, exercendo o magistério também no Instituto de Educação Justiniano de Serpa, na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Ceará, na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da citada Universidade Federal e na Escola de Aministração do Ceará. Ocupou cargos importantes na vida pública do seu Estado, como o de diretor técnico de educação da Secretaria de Educação do Ceará, chefe de relações públicas do Banco do Nordeste do Brasil e, ultimamente, o cargo de assessor técnico da Confederação Nacional da Indústria, no Rio de Janeiro, para onde se transferiu. Jornalista de elevados méritos, foi por longo tempo editorialista do jornal Unitário, onde manteve diariamente uma coluna de crônicas, praticando também a crítica literária e o ensaio com muito sucesso. Romancista consagrado pela crítica nacional, tendo brilhado no jornalismo com merecidos aplausos, tanto no Ceará, como no Rio de Janeiro. Cronista, novelista, ensaísta, membro da Academia Cearense de Letras, onde ocupa a cadeira nº 09, que tem como patrono Fausto Barreto, a estréia literária de João Clímaco Bezerra efetivou-se em 1948 com o romance Não Estrelas no Céu, bastante elogiado pela crítica e com ele incorporando-se aos escritores tidos como criadores do romance cearense. Nesse romance deixou marcas indeléveis da infância. Em 1952 apareceu seu segundo romance intitulado Sol Posto, que, como o primeiro, foi editado pela Livraria José Olímpio do Rio de Janeiro, já se encontrando em 2ª edição. Também de 1952 é a novela Longa é a Noite. Publicou ainda João Clímaco Bezerra dois livros de crônicas – O Homem e Seu Cachorro, editado em 1960 e O Semeador de Ausências, vindo a lume em 1967. Para a coleção nossos clássicos da AGIR escreveu dois ensaios: um sobre Juvenal Galeno e outro sobre Humberto de Campos. Em 1980 publicou o romance A Vinha dos Esquecidos. Inédito possui outro romance, Os Órfãos de Deus.
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. p. 135.
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