Isso que dizem de ser a vida humana mera fagulha ao vento exige comprovação, sobretudo diante da existência deste amigo, Raimundo de Oliveira Borges, que ora demonstra de perto a experiência firme de viver durante cem anos uma idade plena de realizações. Ele, sim, pode falar do existir e contar da tradição e da peleja de três gerações sucessivas que testemunha com fidelidade e coragem.
Escritor emérito, publicou mais de uma dúzia de livros. Advogado e professor, marcou de jeito indelével a consciência das centenas de alunos, dentre os quais sou, com satisfação, um deles. Tribuno de rara qualidade, porfiou no júri, praticando fala rica, profícua, no êxito de momentosos processos. Líder comunitário, efetivou importantes funções, em Crato, havendo exercido a direção das Faculdades de Filosofia, de Direito e de Ciências Econômicas. Presidente do Instituto Cultural do Cariri, sobreviveu a nossa simpática academia de letras numa fase das mais dificultosas, quando ao seu lado estive. Se bem que cabe, ainda, considerar o seu desempenho virtuoso de pai extremado, fino de trato e humor, tranqüilo, de espírito desarmado, palestrante versado na melhor literatura, poeta dotado de sensibilidade, pessoa exemplar, afeita sob os princípios dignos e imprescindíveis da civilização que usinou durante todo tempo, conhecendo a história do povo, bem relacionado, cordial e valoroso paladino das causas essenciais, na prática política e nos penhores da liberdade consciente.
Doutor Borges, por tudo isto e outros predicados, marca a sociedade cearense interiorana com personalidade ímpar de quem merece privar o convívio honrado e fértil dos justos. Elencar qualidades que lhe são de dever torna-se tarefa leve, aos moldes do estilo e da pena que maneja no exercício da escrita, por meio dos livros que subscreve, dotados de emoção, memórias produzidas no fogo da responsabilidade social que a isto se obrigou exercitar.
Eu, ainda menino, tomei conhecimento de seu talento através dos júris que, na década de 60, de comum, eram retransmitidos através dos microfones da Rádio Araripe de Crato. Admirado, ouvia seus discursos deveras impressionantes, tanto pela cultura vasta, quanto pela facilidade na argumentação, demonstrações de sapiência jurídica e ilustre universalidade. Fora eleito orador da sua turma de 1937, na Faculdade de Direito do Ceará, contemporâneo de figuras destacadas na vida pública posterior do nosso Estado.
Instalou-se em Crato desde 1942 e aqui até hoje permanece conquistando espaço próprio, ao lado da gente boa, ordeira e laboriosa deste lugar abençoado.
No dia 02 de julho do corrente ano de 2007, época exata do transcurso de um século de sua vida, o doutor Raimundo de Oliveira Borges se nos afigura querido em face de todos os que lhe privam da convivência, ele que representa, em breves traços, um desses personagens inesquecíveis e marcantes dos romances imortais, ricos dos atributos puros e sublimes das almas vitoriosas.
P. S. EM 28 DE JANEIRO DE 2010: Ser humano de reconhecida capacidade para a concretização dos seus ideais. Profissional de sucesso como advogado, administrador de instituições universitárias, professor, escritor, intelectual, líder comunitário, pai de família. Em tudo desenvolveu raros modelos de exemplares conquistas. Sempre jovial, bem humorado, otimista, alegre, laborioso, amigo, dotado de sentimentos benfazejos, valiosos, Raimundo de Oliveira Borges significou dignidade para sua geração e passa à história cearense qual pessoa de ricas e nobres virtudes.
Data de Fundação: 01 de junho de 2008 / Presidente: Dimas Madedo/ e-mail:academialavrensedeletras@gmail.com
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
CAUSAS ATUAIS DA VIOLÊNCIA - Por Emerson Monteiro
Vive-se período extremo de criminalidade violenta, isso em todo o mundo, com ênfase nos países mais atrasados, dentre eles o Brasil e toda a América Latina. Antes, o motivo alegado se voltava para as chamadas revoluções libertárias, na época da chamada Guerra Fria.
Hoje, no entanto, qualquer motivo preenche as justificativas das convulsões sociais. Desde a delinquência juvenil até o tráfico de drogas, passando pelos chamados bolsões de pobreza e guerras tribais, lutas raciais, lugares onde o padrão da cultura humana indica descompasso de perversidade e miséria.
Houve tempo quando seria mais fácil encontrar as razões de tanta insegurança. O atraso das mentalidades, as conquistas coloniais, disputas imperialistas, domínio feudal das terras, fanatismo religioso. Tudo servia de pretexto, no decantado anseio de o homem ser lobo do próprio homem. Ou de se querer a paz e se preparar para a guerra.
Acham as autoridades que o problema se revolveria mediante a ampliação dos órgãos de segurança, aquisição de armamentos, modernização e ampliação das penitenciárias, maior remuneração dos efetivos policiais, etc., etc.
Contudo, a questão possui raízes mais profundas. Suas causas reais merecem outros detalhamentos, porquanto procedem vêm de origens as quais acumulam estudos e pouquíssimo, ou nenhum, tratamento.
Conceitos do tipo de que falta educação ao povo, que a tradição nacional dos degredados, escravos e índios, povos sem amadurecimento suficiente, formaram país esdrúxulo, por si só não justificam a famigerada violência das ruas, clima tenso em que se transformou o sonho brasileiro.
De suas causas mais evidentes cabe citar o desemprego que cresce, sem esperança de colocação para a juventude que, todo dia, chega ao mercado de trabalho; a excessiva concentração da riqueza nas mãos dos poucos de há muitos séculos donos dos bens; e a pobreza infinita da cultura de massa.
Enquanto sofre a nacionalidade esse atraso crônico de ética, moralidade e competência, responsáveis pela administração das instituições públicas, em todos os segmentos, jamais se comprometem com mudanças substanciais e inevitáveis.
Como se não bastassem ditas origens, persiste, na macro-estrutura mundial, um conceito voltado aos interesses das nações ricas que investem pesado na preservação do poder, através dos sistemas mundiais de exploração financeira. Gastam fortunas na elaboração de técnicas requintadas de manutenção da ordem injusta. Financiam sucessivos governos serviçais, nos países periféricos.
Portanto, para neutralizar o tal clima superlativo desse drama, outras atitudes cabem aos que precisam urgente se livrar das nuvens escuras dessa história burocrática, quais sejam: criatividade individual; maior comprometimento da participação coletiva, nos grupos sociais prejudicados; união das classes exploradas; e conscientização política.
Abrir o olho e ver que só a educação traz mudanças significativas, após largos esforços da sociedade e seus governantes, eis o instrumento da democracia através do voto que fala alto nestes assuntos, desde que assim pretendam os eleitores, bola da vez na decisão de cada pleito.
Hoje, no entanto, qualquer motivo preenche as justificativas das convulsões sociais. Desde a delinquência juvenil até o tráfico de drogas, passando pelos chamados bolsões de pobreza e guerras tribais, lutas raciais, lugares onde o padrão da cultura humana indica descompasso de perversidade e miséria.
Houve tempo quando seria mais fácil encontrar as razões de tanta insegurança. O atraso das mentalidades, as conquistas coloniais, disputas imperialistas, domínio feudal das terras, fanatismo religioso. Tudo servia de pretexto, no decantado anseio de o homem ser lobo do próprio homem. Ou de se querer a paz e se preparar para a guerra.
Acham as autoridades que o problema se revolveria mediante a ampliação dos órgãos de segurança, aquisição de armamentos, modernização e ampliação das penitenciárias, maior remuneração dos efetivos policiais, etc., etc.
Contudo, a questão possui raízes mais profundas. Suas causas reais merecem outros detalhamentos, porquanto procedem vêm de origens as quais acumulam estudos e pouquíssimo, ou nenhum, tratamento.
Conceitos do tipo de que falta educação ao povo, que a tradição nacional dos degredados, escravos e índios, povos sem amadurecimento suficiente, formaram país esdrúxulo, por si só não justificam a famigerada violência das ruas, clima tenso em que se transformou o sonho brasileiro.
De suas causas mais evidentes cabe citar o desemprego que cresce, sem esperança de colocação para a juventude que, todo dia, chega ao mercado de trabalho; a excessiva concentração da riqueza nas mãos dos poucos de há muitos séculos donos dos bens; e a pobreza infinita da cultura de massa.
Enquanto sofre a nacionalidade esse atraso crônico de ética, moralidade e competência, responsáveis pela administração das instituições públicas, em todos os segmentos, jamais se comprometem com mudanças substanciais e inevitáveis.
Como se não bastassem ditas origens, persiste, na macro-estrutura mundial, um conceito voltado aos interesses das nações ricas que investem pesado na preservação do poder, através dos sistemas mundiais de exploração financeira. Gastam fortunas na elaboração de técnicas requintadas de manutenção da ordem injusta. Financiam sucessivos governos serviçais, nos países periféricos.
Portanto, para neutralizar o tal clima superlativo desse drama, outras atitudes cabem aos que precisam urgente se livrar das nuvens escuras dessa história burocrática, quais sejam: criatividade individual; maior comprometimento da participação coletiva, nos grupos sociais prejudicados; união das classes exploradas; e conscientização política.
Abrir o olho e ver que só a educação traz mudanças significativas, após largos esforços da sociedade e seus governantes, eis o instrumento da democracia através do voto que fala alto nestes assuntos, desde que assim pretendam os eleitores, bola da vez na decisão de cada pleito.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
APURAÇÃO PARCIAL - Por Emerson Monteiro
A porta se abriu e de repente lufadas auspiciosas de vento escorrem na face metálica das superfícies, materiais enferrujados em volta das fábricas imaginárias de transformação inevitável, envolvendo tudo com a seda suave do gesto universal da natureza, em ondas insinuantes e repetitivas. Prazer adocicado que não existia poucos instantes passados, contato alegre de mudanças impetuosas na atmosfera e nos sentimentos. Gosto de viver contagiado de pura felicidade avassaladora, nas formas penetrantes através das mesmas frestas da memória que administraram a excitação muscular original, proveniente de épocas da infância, de quando, ao menor gesto, as fibras do coração renovavam cada história dos pensamentos reconstruídos nas tantas outras possibilidades que ninguém o destino. Seres alados das histórias fantásticas invadiam, cinematográficos, as alamedas do espírito, no ímpeto de circuitos mecânicos, precursores da plenitude, euforia inexplicável de roupas drapejando ao sol das manhãs, nas marcas de tempos amarelecidos nas velhas canções italianas que revigoravam o instinto de amor nos corações dormentes dos jovens esperançosos.
Contudo, diante das notícias recentes de terremotos, temporais e programas de televisão que dominam as individualidades, mostrando ao vivo recônditas furnas da consciência, ilustrada folhas vespertinas deste período da aventura humana, há pontos circulando suspensos no ar que aguardam maior discernimento. A velocidade nas estradas e o transbordo das gangues de periferia, ou do centro administrador do sistema, impõem conclusões apressadas, aciduladas, aos filósofos e poetas. Ao menor sinal, drásticas interpretações, no entanto, chegam aos analistas políticos, sempre audazes em permanecer no plantão das ocorrências, fiéis ao princípio da livre iniciativa das massas em franco amadurecimento, abertas a novas perspectivas milenaristas.
No trâmite natural da superposição de liderança, a cada turno eleitoral essa vontade superlativa de sonhar com elementos pouco elaborados nos bastidores da moral dominante.
A quantidade de letras e números bem que ultrapassa com fartura o mérito de tanta gente sonhar acordada perante uma crise quase característica da espécie dos primatas ilustrados, veteranos burgueses convencidos. A civilização capenga, engendrada nos becos e cavernas, estremece nos trilhos das facilidades com o erário público nas mãos, ao sabor das farras e dos batuques nos terreiros da fantasia. Raros, raríssimos, estoques de manufaturados sem data de vencimento chegam e saem dos portos numa seqüência de cartas devoradoras. Pontes metálicas, turbinas supersônicas, guarda-chuvas nucleares, ogivas atômicas, suaves mergulhos de plataformas intercontinentais, portas usb e tontos atores às primeiras horas da manhã, nesse gosto de azinhavre na boca do estômago. Suave murmúrio do teu suspirar, diz a lição dos efetivos doutores da ética.
Só louças quebradas em profusão; cantigas de final de festa, embriaguez das poucas notas musicais das vendas dos botecos em alta e algumas bolsas que oscilam, quando leves chegam as primeiras chuvas do verão sertanejo.
Contudo, diante das notícias recentes de terremotos, temporais e programas de televisão que dominam as individualidades, mostrando ao vivo recônditas furnas da consciência, ilustrada folhas vespertinas deste período da aventura humana, há pontos circulando suspensos no ar que aguardam maior discernimento. A velocidade nas estradas e o transbordo das gangues de periferia, ou do centro administrador do sistema, impõem conclusões apressadas, aciduladas, aos filósofos e poetas. Ao menor sinal, drásticas interpretações, no entanto, chegam aos analistas políticos, sempre audazes em permanecer no plantão das ocorrências, fiéis ao princípio da livre iniciativa das massas em franco amadurecimento, abertas a novas perspectivas milenaristas.
No trâmite natural da superposição de liderança, a cada turno eleitoral essa vontade superlativa de sonhar com elementos pouco elaborados nos bastidores da moral dominante.
A quantidade de letras e números bem que ultrapassa com fartura o mérito de tanta gente sonhar acordada perante uma crise quase característica da espécie dos primatas ilustrados, veteranos burgueses convencidos. A civilização capenga, engendrada nos becos e cavernas, estremece nos trilhos das facilidades com o erário público nas mãos, ao sabor das farras e dos batuques nos terreiros da fantasia. Raros, raríssimos, estoques de manufaturados sem data de vencimento chegam e saem dos portos numa seqüência de cartas devoradoras. Pontes metálicas, turbinas supersônicas, guarda-chuvas nucleares, ogivas atômicas, suaves mergulhos de plataformas intercontinentais, portas usb e tontos atores às primeiras horas da manhã, nesse gosto de azinhavre na boca do estômago. Suave murmúrio do teu suspirar, diz a lição dos efetivos doutores da ética.
Só louças quebradas em profusão; cantigas de final de festa, embriaguez das poucas notas musicais das vendas dos botecos em alta e algumas bolsas que oscilam, quando leves chegam as primeiras chuvas do verão sertanejo.
sábado, 16 de janeiro de 2010
O SENTIDO DA VIDA - Por Emerson Monteiro
“Se a terra gira em torno do sol ou se o sol gira em torno da terra é uma questão de profunda indiferença.” “Por outro lado”, ele continua: - Vejo muitas pessoas morrerem porque julgam que a vida não é digna de ser vivida. Vejo outros, paradoxalmente, sendo mortos por ideias ou ilusões que lhes dão uma razão para viver – razões para viver são também excelentes razões para morrer. Concluo, portanto, que o sentido da vida é a mais urgente das questões.” (Albert Camus, in O mito de Sísifo).
Há dias claros como a luz das salas de cirurgia, quando a esperança corre solta por um fio brilhante de bisturi, aos olhos vesgos dos especialistas de armas em punho e sorrisos clínicos encobertos por baixo das máscaras brancas da matemática oficial da vida.
Noutros, o barco emperra areia da margem cinzenta das várzeas sem chuva no sertão, paisagens vazias dos córregos cheios de antes, na flor das alvoradas.
Os amigos em festas circulares chegam de repente e denotam cordialidade. Música das almas. Cheiro bom de terra molhada. O vento do estio nas telhas encharcadas de renovos. Portas fiéis. Nuvens...
Depois disso tudo, toca o telefone e o assunto mistura o que se pretende contar... E deixar de lado o desejo incontido de encaminhar um tema no papel, passar a quem lê o que se transcreve do lado de cá do universo, bem próximo dos maiores extremos.
Sentido impõe condições acima de outros aspectos perdidos na ilusão dos sentidos. Um marco único. Duas extremidades do trilho suave da noite das espécies, que fermentam sede monumental do perfeito, uns céus quase dentro das mãos que escapolem por entre os dedos, contas de vidro corrosivo, convergências toscas do sonho imortal da eterna felicidade.
Ainda que encharcados de euforia, leve sopro de brisa desmistifica a fome gritante de verdades perene nesta fase do tempo. Contudo os pássaros cantam; o verde reverbera; o Sol gira no próprio eixo; a Lua surge metálica nos finais das tardes, no poente; as crianças riem na algazarra mais simples e irreverente; as flores; os mananciais; os tetos manchados de rotos sinais, notas musicais, silêncios longos; momentos da alma que geme de dor, amor, espera.
As pulsações em passos lentos percorrem o espaço; qualquer névoa tinge de fulgor o espelho das memórias adormecidas.
Jamais como antes espectros perfurarão o vazio do sentimento. Novas notícias alimentaram o frêmito do coração e pediram (imploraram) esclarecimentos dos próximos passos a seguir. Sonhos em elaboração nas florestas do mistério. Só isto, pronto.
Há dias claros como a luz das salas de cirurgia, quando a esperança corre solta por um fio brilhante de bisturi, aos olhos vesgos dos especialistas de armas em punho e sorrisos clínicos encobertos por baixo das máscaras brancas da matemática oficial da vida.
Noutros, o barco emperra areia da margem cinzenta das várzeas sem chuva no sertão, paisagens vazias dos córregos cheios de antes, na flor das alvoradas.
Os amigos em festas circulares chegam de repente e denotam cordialidade. Música das almas. Cheiro bom de terra molhada. O vento do estio nas telhas encharcadas de renovos. Portas fiéis. Nuvens...
Depois disso tudo, toca o telefone e o assunto mistura o que se pretende contar... E deixar de lado o desejo incontido de encaminhar um tema no papel, passar a quem lê o que se transcreve do lado de cá do universo, bem próximo dos maiores extremos.
Sentido impõe condições acima de outros aspectos perdidos na ilusão dos sentidos. Um marco único. Duas extremidades do trilho suave da noite das espécies, que fermentam sede monumental do perfeito, uns céus quase dentro das mãos que escapolem por entre os dedos, contas de vidro corrosivo, convergências toscas do sonho imortal da eterna felicidade.
Ainda que encharcados de euforia, leve sopro de brisa desmistifica a fome gritante de verdades perene nesta fase do tempo. Contudo os pássaros cantam; o verde reverbera; o Sol gira no próprio eixo; a Lua surge metálica nos finais das tardes, no poente; as crianças riem na algazarra mais simples e irreverente; as flores; os mananciais; os tetos manchados de rotos sinais, notas musicais, silêncios longos; momentos da alma que geme de dor, amor, espera.
As pulsações em passos lentos percorrem o espaço; qualquer névoa tinge de fulgor o espelho das memórias adormecidas.
Jamais como antes espectros perfurarão o vazio do sentimento. Novas notícias alimentaram o frêmito do coração e pediram (imploraram) esclarecimentos dos próximos passos a seguir. Sonhos em elaboração nas florestas do mistério. Só isto, pronto.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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